Foi pela primeira vez demonstrado existir uma associação causal entre a
exposição a partículas de poluição no ar que as mulheres gravidas respiram e atrasos
no crescimento do feto durante a gravidez. O resultado é o de os bebés nascerem
com pesos mais baixos do que seria normal.
A investigação mostra que as mães que estiveram expostas durante a sua
gravidez a atmosferas poluídas pelos gases de combustão emitidos pelos veículos,
pelo aquecimento urbano e pelas emissões das centrais eléctricas e outras
indústrias que queimam combustíveis fósseis como o carvão, foram
significativamente mais propensas a dar à luz bebés com peso inferior aos
valores médios dos da sua região.
Este
estudo, o maior efectuado até hoje sobre este assunto, análisou mais de três
milhões de nascimentos em nove países da América do Norte, América do Sul,
Europa, Ásia e Austrália, e foi publicado a 6 de Fevereiro de 2013 na edição
avançada online da revista journal EnvironmentalHealth Perspectives. Portugal não foi incluído neste
estudo.
É desconhecido o efeito que esta exposição pode vir a ter sobre a saúde dos bebés observados, pelo que os investigadores vão agora seguir o crescimento de um número epidemiologicamente significativo de crianças incluídas no presente estudo.
A investigação foi liderada por Tracey J. Woodruff, Professora de obstetrícia, ginecologia e ciências da reprodução na
Universidade de São Francisco, Estados Unidos da América.
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