Mostrar mensagens com a etiqueta Aquecimento Global. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Aquecimento Global. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Poluição atmosférica associada ao nascimento de bebés com pesos inferiores a 2,5 kg.



Foi pela primeira vez demonstrado existir uma associação causal entre a exposição a partículas de poluição no ar que as mulheres gravidas respiram e atrasos no crescimento do feto durante a gravidez. O resultado é o de os bebés nascerem com pesos mais baixos do que seria normal.

A investigação mostra que as mães que estiveram expostas durante a sua gravidez a atmosferas poluídas pelos gases de combustão emitidos pelos veículos, pelo aquecimento urbano e pelas emissões das centrais eléctricas e outras indústrias que queimam combustíveis fósseis como o carvão, foram significativamente mais propensas a dar à luz bebés com peso inferior aos valores médios dos da sua região.



Este estudo, o maior efectuado até hoje sobre este assunto, análisou mais de três milhões de nascimentos em nove países da América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia e Austrália, e foi publicado a 6 de Fevereiro de 2013 na edição avançada online da revista journal EnvironmentalHealth Perspectives. Portugal não foi incluído neste estudo.

Foi também verificado que quanto maior o grau de poluição de uma dada localidade maior é taxa de nascimentos com pesos inferiores a 2,5 kg.

É desconhecido o efeito que esta exposição pode vir a ter sobre a saúde dos bebés observados, pelo que os investigadores vão agora seguir o crescimento de um número epidemiologicamente significativo de crianças incluídas no presente estudo.



A investigação foi liderada por Tracey J. Woodruff, Professora de obstetrícia, ginecologia e ciências da reprodução na Universidade de São Francisco, Estados Unidos da América. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

As cidades afectam as temperaturas por milhares de quilómetros

Locations and area-averaged energy consumption of the 86 model grid points used in the perturbation runs.


O calor gerado no dia-a-dia pela actividade huamana e pelo consumo energético nas grandes áreas metropolitanas, influencia sistemas atmosféricos principais e críticos. 
Isto, segundo um estudo publicado na última edição de 27 de Janeiro da revista “Nature Climate Change”, afecta as temperaturas ao longo de milhares de quilómetros ao redor dos centros urbanos, o que significa que algumas áreas aquecem enquanto outras arrefecem. 
Esta influência das cidades sobre problemas relacionados com o aquecimento global tem sido pouco considerada, ainda segundo este estudo.