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segunda-feira, 11 de março de 2013

Imagens detalhadas do cérebro humano



Estamos a mudar a forma como vemos e imaginamos o nosso cérebro. 

Foram dadas a conhecer as imagens mais detalhadas deste nosso órgão, fruto de cinco anos do Projecto do Conectoma Humano. O objectivo é o de recolher a maior quantidade de informação sobre o cérebro de 1200 adultos saudáveis através de tecnologias de imagiologia cerebral de última geração. 





Os resultados estão disponíveis no sítio do projecto (http://www.humanconnectomeproject.org/). 

Visite e mude a imagem que tem do seu cérebro.

António Piedade

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Entrevista sobre "Os Superficiais" de Nicholas Carr na TVI 24









Entrevista no ‘Notícias das 19h’ da TVI24, no dia 09-02-2013, que tem a apresentação do jornalista Pedro Carvalhas e a edição do jornalista Luís Calvo, sobre o livro "Os Superficiais - O que é que a Internet está a fazer aos nossos cérebros" de Nicholas Carr, publicado pela Gradiva.




segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dormir mal prejudica a fomação de memórias

A deterioração progressiva da região pré-frontal do córtex cerebral diminui a qualidade do sono à medida que envelhecemos. Isto por sua vez causa uma diminuída capacidade em formar memórias novas, de acordo com uma investigação publicada agora na revista Nature Neuroscience.

Neste estudo identifica-se uma via neuronal disfuncional que permite explicar a relação entre a deterioração cerebral, a perturbação no sono e a perda de memória à medida que envelhecemos. 

Segundo M. Walker, investigador principal, esta descoberta potencia o desenho de novas estratégias terapêuticas para contrariar esta tendência natural de, por exemplo, nos esquecermos do nome das pessoas, entre outras coisas, com a idade...




Antes de um gesto



O neurocientista português Rui Costa, e colegas, descobriram o que acontece no cérebro antes de fazermos um movimento.


No dia-a-dia fazemos inúmeros movimentos de uma forma quase inconsciente. Andar, correr, estender o braço para apertar a mão de alguém que nos cumprimenta, são movimentos que fazem parte de um reportório neuromuscular que aprendemos e que tornámos de certa forma automáticos e “inconscientes”.

Compreender como é que o nosso cérebro coordena todos os músculos que estão envolvidos nesses movimentos e os integra, num aparente “esforço consciente”, com o que os nossos olhos veem e os sons que os nossos ouvidos captam à nossa volta, entre outros estímulos, não tem só um interesse científico fundamental (o de saber porque como e funciona), mas também permite entender o que está da facto envolvido em doenças neurodegenerativas que afectam o movimento, como sejam a doença de Parkinson e a coreia de Huntington.

Ou seja, compreender que partes do cérebro e que células neuronais estão envolvidas na decisão inconsciente de levantar um braço, pode permitir encontrar novas estratégias terapêuticas para tratar ou minorar pelo menos os sintomas daquelas doenças incapacitantes.

Sabia-se que dois circuitos neuronais diferentes que partem dos gânglios da base (um grupo de núcleos de neurónios localizados numa região profunda do encéfalo) afectavam a decisão para iniciar um movimento. Um dos circuitos designa-se por “directo” e o outro, por ter outras ramificações chama-se “indirecto”. 



A doença de Parkinson, que inibe movimentos, e a coreia de Huntington, que causa descontrolo nos movimentos, afectam estes dois circuitos. Por isso, os neurocientistas puseram como hipótese que o circuito directo servia para activar o movimento e o indirecto servia para o inibir.

Mas, uma investigação em que participou o neurocientista português Rui Costa (que trabalha na Fundação Champalimaud, em Lisboa) e que acaba de ser publicado num artigo na edição online da revista Nature mostra que afinal o comando para começar uma acção é mais complexo do que se pensava.



Rui Costa e colegas descobriram que a decisão para fazer um movimento simples, como levantar o braço, depende de dois circuitos neuronais diferentes e não de um só.

Segundo o investigador português “o conhecimento científico até ao momento indicava que o circuito directo promovia o movimento e o circuito indirecto inibia o movimento. Portanto no caso de Parkinson seria um excesso de actividade do circuito indirecto o que causava a falta do movimento”.

Neste trabalho, considerado muito elegante do ponto de vista laboratorial e científico num editorial da prestigiada revista Nature, os investigadores introduziram proteínas florescentes e fibras ópticas em ratinhos de laboratório, o que lhes permitiu visualizar directamente a actividade dos gânglios da base, o que nunca tinha sido feito.

Esta monitorização permitiu “ver” e perceber que “esses dois circuitos não funcionavam de forma oposta, mas mais de uma forma coordenada. Quando há movimento, ambos os circuitos estão mais activos e portanto o que indica é que se descobrirmos formas de manipular estes circuitos para estarem activos de uma forma coordenada podemos melhorar problemas de movimento, como Parkinson ou Huntington”, explicou Rui Costa.

Estes resultados podem ajudar “a melhorar o tratamento dos sintomas das doenças neuronais” diz o investigador e acrescenta que “o próximo passo é tentar manipular a actividade destes circuitos, de forma a controlar o movimento.”

Estamos assim mais próximos de perceber a orquestração neuronal que antecede um gesto.


António Piedade



domingo, 27 de janeiro de 2013

Os superficiais - O que a internet está a fazer aos nossos cérebros




Palestra "Os superficiais - O que a internet está a fazer aos nossos cérebros"

por António Piedade

CASA DA ESCRITA - Coimbra| 29 de janeiro | 10h30

Entrada livre

"Quais as influências e consequências que a tecnologia subjacente à internet tem sobre a forma como estamos a moldar a nossa aprendizagem e a estruturar a nossa maneira de pensar?", é uma das perguntas a considerar. Apesar de abrangente, esta questão resume o objectivo da palestra: a partir do livro - com o mesmo título da palestra - da autoria de Nicholas Carr (livro finalista do prémio Pulitzer e publicado ebtre nós pela Gradiva ), propõe-se uma reflexão e discussão numa abordagem ao actual pensamento "distraído" e "superficial" que as novas tecnologias da informação baseadas na internet parecem estar a causar aos seus utilizadores.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Prémio Honda a António Damásio e novo "Livro da Consciência"


"Há dez anos, em "O Sentimento de Si", o neurologista português António Damásio explicava pela primeira vez a sua visão de como o cérebro humano constrói a consciência. Agora, em "O Livro da Consciência", volta ao mesmo tema, mas com uma "receita" muito mais apurada e onde mistura ingredientes que até aqui tinham ficado esquecidos nas gavetas das neurociências. Com a vibrante prosa que o caracteriza e o profundo enraizamento das suas ideias na arquitectura e nas aflições cerebrais, conta-nos a emergência da consciência no cérebro humano como nunca a tínhamos ouvido contar."

Boas Notícias