tag:blogger.com,1999:blog-46801482322588747512024-03-13T11:19:34.104-07:00Momentos de CiênciaAntónio Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.comBlogger73125tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-28631369282801025362014-01-24T09:02:00.000-08:002014-01-24T09:03:55.673-08:00A DESCOBERTA DO ADN<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3CWVkKqQiqHSn1PvCMXGtlbkbH9bzNwmZnqbBvxZNFvUTmJlUDxmpV0FVxnfqRHkbGqJ7aSQfwQTGl3IsDziDAH4aE-8wLKKAMHvMUGlzSQuvwywlE_FsmJtGIHx8h_XPahPx46gXNEkV/s1600/extra%C3%A7%C3%A3o+adn.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3CWVkKqQiqHSn1PvCMXGtlbkbH9bzNwmZnqbBvxZNFvUTmJlUDxmpV0FVxnfqRHkbGqJ7aSQfwQTGl3IsDziDAH4aE-8wLKKAMHvMUGlzSQuvwywlE_FsmJtGIHx8h_XPahPx46gXNEkV/s1600/extra%C3%A7%C3%A3o+adn.jpg" height="320" width="231" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">A sigla ADN ultrapassou as
fronteiras da genética e da biologia molecular e é hoje vulgar ouvirmos
referências ao ADN nos órgãos de comunicação social a propósito das questões
mais diversas.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">O ADN, ácido desoxirribonucleico,
molécula da hereditariedade, imprime iconicamente uma dupla hélice no nosso
olhar. É assim desde que Watson e Crick propuseram, em 1953, esse modelo
helicoidal para a biomolécula dos genes. Como acontece com tudo na vida, a
forma estrutural tem em si mesma significado funcional. A revolução científica
que esta descoberta causou na biologia e na medicina, faz com que ela se
confunda com a descoberta da molécula ADN.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">De facto, a substância ADN foi
descoberta muito antes. Em 1869, o suíço Johann Friedrich Miescher<span class="apple-converted-space"><b> </b></span>(1844-1895) identificou uma
nova substância ao analisar o conteúdo dos núcleos celulares dos glóbulos
brancos. Essa substância era ácida e continha na sua composição fósforo, um
elemento ausente nas proteínas. À nova substância, que não tinha propriedades
proteicas, Miescher deu o nome de nucleína.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Note-se que esta descoberta é
efectuada numa época rica em revoluções na Biologia: em 1859, Darwin publica
"A Origem das Espécies"; em 1865, Schwann e Scheiden postulam a teoria
celular; ainda em 1865, Mendel publica o seu artigo sobre a hereditariedade,
apesar de o mesmo ter tido pouca divulgação ou consideração.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Há alguns factos curiosos ao
redor da descoberta do ADN, assim como sobre o seu descobridor.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Miescher formou-se em medicina na
Universidade de Basileia. Contudo, uma surdez impediu-o de exercer medicina e
optou por seguir uma carreira científica, influenciado pelo seu tio, professor
de química fisiológica (hoje diríamos bioquímica) naquela universidade. A sua
incapacidade auditiva não o impediu de ser um investigador com uma visão
acutilante para os problemas científicos na sua área. De facto a sua descoberta
teve implicações na biologia, na genética, na medicina, muito além daquilo que
ele poderia suspeitar na época em que viveu.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Miescher começou a sua carreira
de investigação no laboratório de Felix Hoppe-Seyler<span class="apple-converted-space"><b> </b></span>(1825-1895), um dos mais
prestigiados bioquímicos da época, que identificou e caracterizou a
hemoglobina, entre outras proteínas. Situado no castelo de<span class="apple-converted-space"> </span>Tübingen, o laboratório ocupava as
instalações de uma antiga lavandaria. A investigação nesse laboratório envolvia
a identificação e caracterização do conteúdo proteico das células. Pensava-se
que, uma vez identificadas todas as proteínas, se poderia compreender o
funcionamento molecular da vida assim como a sua hereditariedade.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Miescher começou, assim, a
explorar as proteínas no citoplasma de glóbulos brancos que obtinha a partir do
pus retido em ligaduras de feridas provenientes de um hospital vizinho. Para que
o material biológico não se degradasse, mantinha a janela do laboratório
aberta, o que fazia com que a temperatura de trabalho rondasse os 5 graus
Celsius durante o Inverno!<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Apesar da sua persistência
metodológica, cedo percebeu que existiam muitas mais proteínas no citoplasma
dos glóbulos brancos do que aquelas que as técnicas analíticas de então
permitiam identificar. Influenciado pelo eventual papel do núcleo na
hereditariedade, uma ideia nova para a época, desenvolveu os protocolos
necessários para isolar esse organelo celular e proceder à análise da sua
composição.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">É então que Miescher verifica que
está perante uma substância desconhecida à época, como já se disse. A
estranheza por o núcleo não ser constituído maioritariamente por proteínas,
levou a que o Hoppe-Seyler duvidasse dos resultados e obrigasse Miescher e
outros investigadores a repetir a caracterização inúmeras vezes. Só em 1971,
dois anos após a descoberta, é que Miescher publicaria os seus resultados numa
revista científica.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Ao longo da sua carreira
científica, Miescher convenceu-se de que a nucleína não poderia ser a molécula
responsável pela transmissão de caracteres hereditários e de que não estava
envolvida na fecundação. Ademais, considerava que a nucleína deveria ser,
devido ao seu enorme peso molecular, um repositório de matéria para a síntese
de outras moléculas necessárias à vida.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">A composição aparentemente
monótona da nucleína (mais tarde rebaptizada por ácido desoxirribonucleico, ou
ADN) contrastava com a diversidade incontável das proteínas. E, à falta de
outras evidências experimentais, os genes não poderiam ser feitos de uma
substância tão pouco diversa, teriam de ser constituídos por proteínas. Esta
ideia persistiu durante mais de 70 anos, até meados da década de 40 do século XX,
altura em que ficou demonstrada experimentalmente que o ADN é a molécula dos
genes. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">António Piedade</span>António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-68106154655998396782013-11-03T09:15:00.000-08:002013-11-03T09:57:23.356-08:00A BIOQUÍMICA EM 4D<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd7hQJAw-P8psPaSO94YPj6rOdXFp4U38ZZ5XWJyXB9JBnF_nouIqb62xuGpCteIV4jASBlDBWES2vKzWzEi2PHn-ZFc-SGp4vkI5TjLRPV4WSrp0EaXsPjoQAE4UY5oNXT6c4No9hJ5TS/s1600/HIV-icon.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd7hQJAw-P8psPaSO94YPj6rOdXFp4U38ZZ5XWJyXB9JBnF_nouIqb62xuGpCteIV4jASBlDBWES2vKzWzEi2PHn-ZFc-SGp4vkI5TjLRPV4WSrp0EaXsPjoQAE4UY5oNXT6c4No9hJ5TS/s400/HIV-icon.gif" width="400" /></a></div>
<h2 style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">HIV in Blood Serum </span>© David S. Goodsell 1999</span> </h2>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O número de células fotossensíveis (cones e bastonetes) que
existem na retina do olho humano, cerca de 125 milhões, representa algo como 75
% do conjunto de todas as células que, em diferentes tecidos, estão envolvidas
em processos sensoriais! Isto é uma evidência da importância que a percepção
visual teve para a sobrevivência e evolução das espécies que nos deram origem e
nos antecederam ao longo de milhões de translações terráqueas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eco funcional deste investimento na percepção visual do que
nos rodeia, é o podermos antever, á distância, uma situação de perigo, um
trilho na floresta densa, um fruto maduro cujo valor nutritivo compensa o
esforço de nos deslocarmos para o ir comer. Não me admiraria se esta capacidade
em antever pudesse ter sido força motriz ou antecâmara do pensamento ou, mais
seguramente, na estruturação neuronal de um movimento.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Maior do que a sensação táctil da união das extremidades dos
dedos polegar e indicador deve ter sido a sensação visual e antevisão da
vantagem da oponibilidade, da precisão dos movimentos finos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O método científico tem nele intrínseco, como parte
integrante, a observação (visual) da natureza, dos resultados experimentais. De
facto, quer na famosa experiencia da queda dos graves de Galileu em 1589 (na
qual os observadores viram que os dois corpos com massas diferentes,
largados ao mesmo tempo e da mesma altura, chegaram ao solo ao mesmo tempo),
quer na descoberta das bactérias através do microscópio óptico por Antoine van <em><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-style: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Leeuwenhoek</span></em>
(em 1668), a visualização foi determinante para a verificação de uma hipótese,
para a descoberta da ainda hoje unidade fundamental da biologia, a
célula.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De facto, o desenvolvimento de tecnologia de visualização detalhada
mudou a nossa percepção sobre como a natureza está estruturada e permitiu-nos
entender inúmeros processos biológicos. Ao longo do século passado, a aplicação
do conhecimento da dualidade partícula onda e de como a radiação
electromagnética interage com a matéria permitiu o desenvolvimento de diversas
técnicas de imagiologia, como sejam a<span class="apple-converted-space"> </span><span class="apple-style-span">radiologia convencional, a ecografia, a tomografia axial
computorizada (TAC), a ressonância magnética (RM), etc.,</span><span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 6pt; line-height: 115%;"> </span></span>
auxiliares incontornáveis ao diagnóstico médico. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas esse conhecimento permitiu
descobrir a arquitectura intracelular (microscópio electrónico, microscopia de
fluorescência, microscopia de força atómica, etc.), a organização de miríades
de interacções biomoleculares e estabelecer que a estrutura tridimensional das
biomoléculas (cristalografia por difracção de raios X, Ressonância Magnética Nuclear,
etc.) condiciona e determina a sua função, directriz estruturante do pensamento
bioquímico. Na realidade, a Bioquímica estuda a interacção e a dinâmica entre
moléculas numa perspectiva tridimensional e ao longo do tempo. Ou seja, é 4D
tal como a vida! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Recordemos os trabalhos de Linus Pauling, Watson, Crick e Rosalin
Franklin e tantos outros que, a partir dos estudos da interacção da radiação
com cristais de proteínas e ácidos nucleicos, não só determinaram as
respectivas estruturas tridimensionais (estrutura em hélice alfa das proteínas,
estrutura em dupla hélice do ADN) assim como estabeleceram os mecanismos das
suas funções biológicas. Mostraram que sem o conhecimento detalhado da
estrutura é muito improvável que consigamos entender os processos bioquímicos e
a dinâmica intrínseca à vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os avanços na electrónica, ocorridos principalmente desde o
último quartel do século XX, permitiram o desenvolvimento de tecnologias de
visualização estrutural mais precisas, com menos ruído de fundo, logo mais
detalhadas e sobreponíveis a uma realidade com dimensões nanometricas.
Assistimos ao aparecimento e divulgação de equipamentos de imagem que fornecem
informação tridimensional de amostras biológicas. Algumas, como a microscopia electrónica
de varrimento (SEM), a de força atómica (AFM), a de efeito de túnel (STM) ou a
microscopia de fluorescência confocal, permitem inclusive a obtenção de
sequências cronológicas de imagens sub-microscópicas, permitindo a reconstrução,
a posteriori, de fenómenos à escala bioquímica. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Paralelamente, os avanços nas aplicações tecnológicas das
propriedades dos semicondutores, com o concomitante incremento na habilidade em
miniaturizar, tem feito imergir exponencialmente uma capacidade e velocidade de
cálculo impressionante nos processadores integrados nas máquinas conhecidas por
computadores. Isto permitiu o desenvolvimento e rápida disseminação de
excelentes softwares de tratamento de imagem, de modelação 3D, de simulação de
interacções moleculares.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esta convergência no desenvolvimento científico e
tecnológico pluridisciplinar fez explodir miríades de representações visuais de
um há muito anunciado mundo novo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Passaram a ser familiares e comuns as imagens
tridimensionais de proteínas no <a href="http://www.rcsb.org/pdb/home/home.do" target="_blank">Protein Data Bank</a>, assim como os desenhos
perspectivados na aguarela de <a href="http://mgl.scripps.edu/people/goodsell/" target="_blank">David Goodsell</a> nas <a href="http://www.rcsb.org/pdb/101/motm_archive.do" target="_blank">moléculas do mês</a>. Pura arte molecular! Não menos
relevante é o seu trabalho, actualizado na última edição do seu livro
“Machinery of Life” (2009), em que utiliza a sua arte pictórica e o seu
conhecimento bioquímico para nos apresentar instantes de um mundo biomolecular
sempre em hora de ponta!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por outro lado, a simulação molecular com parâmetros e
ajustes que cada vez se aproximam mais das condições naturais, não só tem
galvanizado o conhecimento, por exemplo, das interacções proteína-ligando
(“docking”), como tem permitido o rápido desenvolvimento de novos fármacos o
que torna viável a aproximação “from bench to bed side” apanágio da medicina e
investigação translacional, ruptura epistemológica do século XXI. Ainda desta
perspectiva, a simulação molecular permite validar modelos 3D da realidade
nanoscópica e, assim, permitir a produção de filmes totalmente 3D e em
estereoscopia que se transformam em potenciais e revolucionários instrumentos
para o ensino das ciências da saúde e da vida.</div>
<div class="MsoNormal">
Até porque é preciso uma grande capacidade de abstracção e visualização espacial para conseguir aprender estruturas e relações que só
funcionam devido à sua evolução tridimensional, no espaço e no tempo, em suportes
bidimensionais em que a evolução temporal exige o virar de uma página.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Ainda não sabemos medir ou prever o impacto que a
visualização 3D animada e estereoscópica (4D) dos processos bioquímicos causará
sobre a nossa capacidade em apreender mais intuitivamente. Mas sabemos que já é
uma realidade e que está para ficar e se desenvolver na aurora deste século
novo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
António Piedade</div>
<br />
<br />António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-12626382258401544782013-07-26T09:05:00.002-07:002013-07-26T11:23:29.287-07:00Crítica a “Ser Espiritual” de Luís Portela<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
A Editora Gradiva publicou em Junho de 2013 o livro “Ser Espiritual – da evidência à ciência” do médico Luís Portela.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como sugere e pede Luís Portela ao leitor na sua <a href="http://dererummundi.blogspot.pt/2013/07/ser-espiritual.html" target="_blank">introdução</a> ao livro, a minha leitura foi iniciada sem preconceitos e com a maior e possível imparcialidade, com a maior abertura de espírito para descobrir conhecimento novo, mantendo, contudo e como faço habitualmente, um espírito crítico contextualizado na minha cultura e formação científica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Partilho com o eventual leitor que a leitura progrediu sobressaltada por contradições entre capítulos, pelo espanto de encontrar uma mistura de temas que poderiam pertencer a livros de áreas distintas: história da ciência; espiritismo; guia espiritual e moral, entre outros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na minha humilde opinião, esta mistura de assuntos sem real relação causal entre si tornam a leitura deste livro confusa, e potencialmente causadora de mal-entendidos, para além de abrir as portas às pseudociências.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Felizmente existe em Portugal e na mesma editora Gradiva uma excelente e prestigiada colecção de boa divulgação científica dirigida ao público em geral, a “Ciência Aberta”, que nos seus mais de 200 títulos inclui dezenas de livros que desmascaram de forma convincente as falsas ciências ou pseudociências que são virais ao longo da história da humanidade e que Luís Portela acredita e divulga neste seu livro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Coisa interessante é que Luís Portela consegue escrever um livro que aparenta ser a favor do conhecimento científico e da importância que a ciência tem no desenvolvimento de uma humanidade mais livre. O problema é que o leitor menos atento pode iludir-se com a tentativa de Luís Portela em afirmar que algumas teorias, utopias e imaginações são passíveis de serem verificadas e validadas através do método científico. Mas ao mesmo tempo Luís Portela afirma que “embora não demonstradas científicamente, estas conjecturas [vidas passadas e futuras, por exemplo] fazem sentido”. O problema é que o “sentido” e as realidades mentais em que Luís Portela é livre de acreditar não são passíveis de serem verificadas, ou sequer experimentadas, pela ciência moderna. A ciência moderna tem como objecto de estudo o que é e não o que nós queremos, acreditamos ou desejamos que deva ser!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar da abertura de espírito que o autor requere para uma mais proveitosa leitura deste livro, é no mínimo espantoso o facto de o médico e psicofisiologista de formação se esquecer de mencionar factos científicos que a biologia e as neurociências modernas têm disponibilizado a todos para explicar um sem número de ilusões neuronais e fisiológicas. Fenómenos que durante séculos foram domínio do desconhecido recheado de medos, das crenças baseadas em explicações erradas do funcionamento do corpo humano e das leis da natureza.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Este é o segundo livro de Luís Portela. Conhecido pela empresa familiar que dirigiu, presidiu e de que hoje é chairman, Bial, a principal indústria farmacêutica portuguesa, Luís Portela publicou o seu primeiro livro “O Prazer de Ser”, pela Edições ASA, em Março de 2008. Este primeiro livro reúne diversos textos em que o autor expressa a sua experiência humana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto presidente da companhia farmacêutica Bial, saliente-se o desenvolvimento e produção do que foi considerado o primeiro medicamento português: o Zebinix. Sendo um fármaco dirigido ao tratamento de doentes com distintas epilepsias, foi aprovado pela FDA norte-americana para ser comercializado neste país. Hoje em dia está comercializado em muitos outros países, constituindo um sucesso incontornável na história da indústria farmacêutica e das ciências da saúde portuguesas. Refira-se que o desenvolvimento deste fármaco envolveu dezenas de investigadores de várias universidades e de várias especialidades científicas durante mais de uma década. Luís Portela teve assim oportunidade de dirigir e viver a produção de conhecimento científico de excelência, publicado em revistas científicas da especialidade com revisão pelos pares, com resultados científicos reprodutíveis, validados e aceites pela comunidade científica internacional relacionada com a interdisciplinaridade que envolve as doenças epilépticas (o plural indica a variabilidade da perturbação neuronal).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esta referência ao conhecimento e proximidade de excelência de Luís Portela com o método experimental científico moderno e com aquilo que ele implica de liberdade, probidade e honestidade intelectual, à universalidade da verificação da realidade factual, permite compreender a tentação do autor do livro “Ser Espiritual” em querer validar cientificamente uma realidade em que ele acredita. Luís Portela conhece bem o que é e como se faz ciência de excelência. Mas para as crenças, legítimas de autor, ainda não há qualquer consenso de que possam sequer ser alvo de experimentação pelo método científico, como já se disse. Estou a referir-me concretamente aos casos da reincarnação, da telepatia, da psicocinese, da vida para além da morte entre outros aspectos de uma realidade muito espírita que Luís Portela defende, legítima e livremente, existir. Acredita que existe e quer que essa existência seja demonstrada e verificada cientificamente. O problema, e tal como o próprio autor refere, contradizendo-se, é que todas as tentativas para as provar experimentalmente não produziram resultados reprodutíveis e credíveis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De facto deve ser difícil provar cientificamente que uma galinha dobre objectos com a força do seu pensamento, como refere Luís Portela na página 89! O que é isto senão a mais ingénua pseudociência. Ou então a possibilidade de gravar vozes e imagens de pessoas que já morreram! Gravações que, por aquilo que afirma Luís Portela, são muito famosas e credíveis, feitas através de uma “transcomunicação instrumental” entre realidades distintas! Isto está mais próximo do melhor ilusionismo espírita do que da má ciência.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Neste livro Luís Portela indica e cita vários estudos efectuados em diversas universidades internacionais sobre estes assuntos e refere o envolvimento de investigadores que tentaram estudá-los cientificamente. Contudo os resultados divulgados não são reprodutíveis, como o próprio Luís Portela afirma e conclui em alguns capítulos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O autor parte mais de uma vez do conhecimento e da história da ciência para dela tentar contextualizar e fundamentar as realidades em que acredita. É o caso da teoria física das “supercordas” (página 23 e seguintes) à qual o autor recorre para tentar sincronizar as vibrações das cordas, partículas lineares fundamentais e constituintes de todo o Universo, com as “vibrações do pensamento humano” emanado e em sintonia com uma Harmonia Universal. O que Luís Portela não diz é que a Teoria das Cordas ainda não encontrou demonstração experimental científica. É uma teoria física ainda “à espera” de ser confirmada cientificamente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outro exemplo de pseudociência no livro “Ser Espiritual” é o da extrapolação descontextualizada de conhecimento científico para explicar vários aspectos espíritas como são os casos da existência da alma e o da “força do pensamento humano”. O autor considera que esta é uma força que tem a mesma validade de qualquer uma das outras quatro forças físicas, como seja a da gravidade. Considerando o pensamento humano como uma força, Luis Portela aplica-lhe a 3ª lei da mecânica Newtoniana, mais comummente conhecida por lei da acção – reacção (que diz que para<i> </i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">toda e qualquer acção há sempre uma reacção oposta e de igual intensidade)</span>, e uma certa “lei da causa e do efeito” (página 31), para assim fundamentar a existência da telepatia e da influência que podemos ter uns sobre os outros através da transmissão de pensamentos positivos e negativos. E isto ocorre à velocidade do pensamento, velocidade essa que Luís Portela não diz qual é!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Confrontado com o cepticismo e desinteresse da comunidade científica internacional sobre estes assuntos, o autor repete várias vezes um apelo para que esta considere efectuar mais investigação científica nos domínios da parapsicologia. Isto porque a que foi e tem sido feita não tem obtido resultados reprodutíveis, não são credíveis, e são de difícil validação científica. Uma vez que a ciência moderna e o seu método científico não se adequam aos objectos de estudo da parapsicologia, Luís Portela desafia a comunidade científica a mudar de paradigma, a mudar de metodologia (páginas 46, 49 e 114, por exemplo).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um facto real é o de que este novo livro de Luís Portela é centralmente sobre espiritismo, dedicando-lhe vários capítulos com seja o intitulado “Corpo anímico”. Isto, apesar de noutros capítulos, diga-se em abono da verdade, serem dele libertos e dedicados a uma exposição, sugestões, indicações do autor, fruto da sua intensa e rica experiência pessoal, sobre a melhor conduta humana, sobre a defesa do ser sobre o ter, sobre a necessidade da aproximação do Homem a uma sensibilidade espiritual que estará actualmente muito deficitária, principalmente no mundo ocidental e desenvolvido, exactamente naquele em que a ciência moderna se desenvolveu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Este livro não é um livro anticiência. Aliás, reconhecendo a importância da ciência moderna para o desenvolvimento livre e democrático das sociedades humanas, faz, como disse, um apelo a um maior envolvimento da comunidade científica aos assuntos ditos paranormais e mediúnicos, espíritas. Contudo, Luís Portela, com um discurso científico presente em momentos chave do livro, põe ao mesmo nível do conhecimento científico as inverdades divulgadas pelas pseudociências. E é também por isso que este livro pode iludir o leitor menos informado, confundindo-o com relações que nada têm de científicas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O leitor, assim como o autor, são livres de acreditar nas suas crenças, mas é importante denunciar mais um livro que vem alimentar o rio secular das pseudociências.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
António Piedade</div>
</div>
<div>
<div>
<div class="msocomtxt" id="_com_4" language="JavaScript">
<!--[if !supportAnnotations]--></div>
<!--[endif]--></div>
</div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-87521171280896365692013-03-22T08:05:00.000-07:002013-03-22T14:10:01.709-07:00Vitamina D3 diminui riscos para muitas doenças<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4DaLEabIHgKRvzEX8tP6F7NI4pnSdViPhTK6lGwjkKQKL2_QVhj6Ud1WaXOqSis1VSEjMleOFZL-m9NDe0IONTYj-5v6dksxIP1He_KmLSx4MxKizp_ObiTTMxoD97je8uBKh4AZmfZ2I/s1600/vitamina-d3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4DaLEabIHgKRvzEX8tP6F7NI4pnSdViPhTK6lGwjkKQKL2_QVhj6Ud1WaXOqSis1VSEjMleOFZL-m9NDe0IONTYj-5v6dksxIP1He_KmLSx4MxKizp_ObiTTMxoD97je8uBKh4AZmfZ2I/s1600/vitamina-d3.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A vitamina D há muito que está associada ao bom funcionamento dos tecidos musculares e esqueléticos e à disponibilidade celular de cálcio. O cálcio é essencial para a contracção muscular assim como é um mensageiro químico intracelular, com papel importante na actividade das mitocôndrias. </span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">As mitocôndrias, para além de serem as “fábricas” de energia celular, estão envolvidas directamente na saúde celular, como seja na co-regulação do seu ciclo de divisão (precisamente por mitose) assim como em processos de morte programada, ou apoptose. As mitocôndrias estão ainda envolvidas no nível de stress oxidativo a nível celular.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Assim não é de estranhar a ligação dos níveis de vitamina D e um número grande de distúrbios que interferem com o estado de saúde e que podem originar doenças, mais ou menos graves ou mesmo mortais.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Vários dados apresentados em estudos epidemiológicos publicados nos últimos anos têm associado a deficiência (menos de 20 ng/mL no sangue) ou insuficiência (entre 21-29 ng/mL no sangue) nos níveis sanguíneos de vitamina D com um risco acrescido no desenvolvimento de doenças cancerosas, autoimunes, infecciosas, diabetes tipo 2 e cardiovasculares.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Agora, num <a href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0058725" target="_blank">artigo</a> publicado on line na revista PLOS ONE no dia 20 de Março de 2013, cientistas do Centro Médico da Universidade de Boston, em Massachusetts nos Estados Unidos, apresentam pela primeira vez resultados que indicam que os níveis de vitamina D (especificamente o colecalciferol ou vitamina D<sub>3</sub>) têm um impacto directo sobre a expressão de muitos genes (291 genes foram investigados neste estudo) envolvidos em várias vias metabólicas que se sabe estarem associadas com o desenvolvimento de células cancerígenas, com doenças infecciosas e autoimunes, com doenças cardiovasculares. </span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMHJFjfUcftK_DqKG0zqucHrIDOuq7CwgbBcSw69fT6dCawRaswXyDhINYeiwGE2Se64Qm2OXMLnmJ3u_bYu2DrojtxmAu8bneDJtqWixtQVQwCVhVv6AoH8kylYq_DxidAcxuDnamRR8Q/s1600/imagem+estrutura+qu%25C3%25ADmica+do+da+vitamina+D3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMHJFjfUcftK_DqKG0zqucHrIDOuq7CwgbBcSw69fT6dCawRaswXyDhINYeiwGE2Se64Qm2OXMLnmJ3u_bYu2DrojtxmAu8bneDJtqWixtQVQwCVhVv6AoH8kylYq_DxidAcxuDnamRR8Q/s200/imagem+estrutura+qu%25C3%25ADmica+do+da+vitamina+D3.png" width="187" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Estrutura química do da vitamina D3 ou colecalciferol</div>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Assim este estudo dá um passo em profundidade na ligação entre os níveis presentes de vitamina D3 e os processos moleculares que estão na origem ou que estão envolvidos naquelas doenças.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdxC_MbBBeQEBLC2uQHJjTFXcVrzqz2zb1nZGnavryF5viCyWwaORTRrQIYS4q8EwP5yMo3L2bzVDyWSXBhVB7k2v6Is2Gb3Dx9_YG9Wv_oqbka0lYSHBML61DiXj3BWbhghyphenhyphenaTfjC6m55/s1600/imagem+-+Fun%25C3%25A7%25C3%25B5es+biol%25C3%25B3gicas+dos+genes+cujos+n%25C3%25ADveis+de+express%25C3%25A3o+foram+alterados+ap%25C3%25B3s+2+meses+de+administra%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+vitamina+D3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdxC_MbBBeQEBLC2uQHJjTFXcVrzqz2zb1nZGnavryF5viCyWwaORTRrQIYS4q8EwP5yMo3L2bzVDyWSXBhVB7k2v6Is2Gb3Dx9_YG9Wv_oqbka0lYSHBML61DiXj3BWbhghyphenhyphenaTfjC6m55/s400/imagem+-+Fun%25C3%25A7%25C3%25B5es+biol%25C3%25B3gicas+dos+genes+cujos+n%25C3%25ADveis+de+express%25C3%25A3o+foram+alterados+ap%25C3%25B3s+2+meses+de+administra%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+vitamina+D3.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Funções biológicas dos genes cujos níveis de expressão foram alterados após 2 meses de administração de vitamina D3 - a partir do artigo.</div>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">O estudo indica ainda que a manutenção de níveis suficientes de vitamina D3 desempenha um papel importante no robustecimento do sistema imunitário e na diminuição do risco em desenvolver aquelas doenças.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Segundo Michael F. Holick, um dos líderes da investigação, «este estudo identifica marcadores moleculares que ajudam a explicar os benefícios da vitamina D na saúde dos sistemas não esqueléticos», e acrescenta que «enquanto muitos mais estudos são necessários para confrimar as nossas observações, os dados obtidos demonstram que manter os níveis recomendados de vitamina D3 pode ter um efeito marcante sobre a expressão genética nas células do nosso sistema imunitário e pode ajudar a explicar o papel da vitamina D3 na redução do risco para as doenças cardiovasculares, cancro, entre outras».</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Recorde-se que esta é a única vitamina que tanto pode ser ingerida através da dieta como sintetizada no organismo após exposição solar. Assim, aproveite o despertar da Primavera e reponha os seus níveis de vitamina D3. Vai ver que se sentirá muito melhor.</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">António Piedade</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Referência ao artigo:</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Arash Hossein-nezhad, Avrum Spira, Michael F. Holick.<strong>Influence of Vitamin D Status and Vitamin D3 Supplementation on Genome Wide Expression of White Blood Cells: A Randomized Double-Blind Clinical Trial</strong>. <em>PLoS ONE</em>, 2013; 8 (3): e58725 (DOI:<a data-mce-href="http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0058725" href="http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0058725" target="_blank">10.1371/journal.pone.0058725</a>)</span><br />
<div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px;">
<br /></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-81509748576824197862013-03-21T14:04:00.000-07:002013-03-21T14:08:41.948-07:00Retrato do universo quando muito jovem<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8dUXyNQ9NZV04qw75G3A8Ksr23YkqB0HLhIJPHphrhQL5JSrmHb6PhiUNmcUhyphenhyphenqpR6bGQOC4f4101Mzr2AOvhA35DYAWyx0idVS3uL_fz2J_u5infEkqz-7GHr6iBXBw7niHJdIamEyHp/s1600/O+mapa+da+radia%C3%A7%C3%A3o+f%C3%B3ssil+do+Big+Bang+obtido+pelo+telesc%C3%B3pio+Planck.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8dUXyNQ9NZV04qw75G3A8Ksr23YkqB0HLhIJPHphrhQL5JSrmHb6PhiUNmcUhyphenhyphenqpR6bGQOC4f4101Mzr2AOvhA35DYAWyx0idVS3uL_fz2J_u5infEkqz-7GHr6iBXBw7niHJdIamEyHp/s400/O+mapa+da+radia%C3%A7%C3%A3o+f%C3%B3ssil+do+Big+Bang+obtido+pelo+telesc%C3%B3pio+Planck.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="artigo-intro" style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.8pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.4pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="artigo-intro" style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.8pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.4pt;">
<b><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O telescópio Planck da Agência Espacial Europeia, lançado em 2009,
revela uma imagem do Universo tal como era apenas 380 mil anos depois do Big
Bang.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="artigo-intro" style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.8pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 9.4pt;">
<br /></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A
cartografia mais detalhada de como era o Universo 380 mil anos depois do “Big
Bang” foi <a href="http://www.esa.int/Our_Activities/Space_Science/Planck/Planck_reveals_an_almost_perfect_Universe" target="_blank">divulgada</a> esta quinta-feira, dia 21 de Março de 2013. O mapa
do Universo agora apresentado baseia-se em dados recolhidos durante 15 meses
pelo telescópio espacial Planck.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL_XtN_WZvzj8BtGlaQU0ntRFf8DI9A1mA0gCfl3RmY2shb7vXtfya1VvjHlZPCeMS6vnYznODbxYPGTaGRLn2VA92VSPIAIVPWjJkoHxiQnAuM2nG1FZemNWgpSEelZePbnDifiCbNuF7/s1600/imagem+telesc%C3%B3pio+Planck.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL_XtN_WZvzj8BtGlaQU0ntRFf8DI9A1mA0gCfl3RmY2shb7vXtfya1VvjHlZPCeMS6vnYznODbxYPGTaGRLn2VA92VSPIAIVPWjJkoHxiQnAuM2nG1FZemNWgpSEelZePbnDifiCbNuF7/s1600/imagem+telesc%C3%B3pio+Planck.jpg" /></a></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O <a href="http://www.esa.int/Our_Activities/Space_Science/Planck/Telescope" target="_blank">telescópio Planck</a> registou, por todo o espaço em seu redor, o registo
fóssil dos primeiros fotões (partículas de luz) que surgiram no cosmos, depois
de uma viagem de mais de 13 mil milhões de anos até chegarem até nós. Esses
fotões chegam-nos em radiação electromagnética com a frequência das micro-ondas
e correspondem ao que se designa por radiação cósmica de fundo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">No mapa agora obtido é possível identificar pequeníssimas variações na
temperatura de diferentes pontos do Universo quando muito jovem. De acordo com o modelo cosmológico
padrão, essas flutuações terão surgido durante um período breve de expansão
acelerada do Universo, processo designado por inflação. Esses pontos
mais quentes terão dado origem a todas as galáxias, incluindo, naturalmente, a nossa Via Láctea. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 15.0pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Este mapa vai permitir aos astrofísicos
fazer uma viagem no tempo até momentos muito próximos da origem do Universo,
caracterizado por um fluído quente e denso constituído por protões, eletrões e
fotões a uma temperatura de cerca de 2700ºC. Quando os protões e os
electrões interagiram para formar átomos de hidrogénio, os fotões puderam
“escapar”. É a luz desses primeiros momentos que foi agora melhor cartografada.
À medida que o Universo se expandiu, o comprimento de onda dessa luz foi
“esticada” até às micro-ondas com uma temperatura de só 2,7 acima do zero
absoluto e que hoje remanescem como ricos testemunhos desses “tempos”. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"Ousámos olhar o Big Bang de muito perto", o que permitiu
"uma compreensão da formação do Universo" vinte vezes melhor que
antes, felicitou-se o diretor-geral da Agência Espacial Europeia (ESA),
Jean-Jacques Dordain, apresentando em Paris os primeiros resultados do trabalho
do Planck.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.8pt; margin-bottom: 2.35pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 2.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">António Piedade</span></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-78933449296724159842013-03-19T04:12:00.001-07:002013-03-19T04:20:16.949-07:00DESCOBERTO MECANISMO CHAVE NA FORMAÇÃO DOS GLÓBULOS VERMELHOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5nXPUXNbw7l6NKWaW8ig4evXziVu5aO5zVHj05zNpKf64zBLAM5sBl9V0-OhZL3VTE4nCM3Jd89VcbTNn-4A5cBKo4R_qfDfwPIHYBxdioxjwdZYr6hsoZwKRgc16FOhywNs0pc0ZzIfo/s1600/anemia+falciforme.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5nXPUXNbw7l6NKWaW8ig4evXziVu5aO5zVHj05zNpKf64zBLAM5sBl9V0-OhZL3VTE4nCM3Jd89VcbTNn-4A5cBKo4R_qfDfwPIHYBxdioxjwdZYr6hsoZwKRgc16FOhywNs0pc0ZzIfo/s320/anemia+falciforme.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A cada segundo são produzidos cerca de 2,4 milhões de
glóbulos vermelhos numa pessoa saudável. Mais de cem mil milhões todos os dias!
Este número pode parecer muito grande mas é a realidade que permite a renovação
regular e normal dos cerca de cinco milhões de glóbulos vermelhos, ou
eritrócitos, que existem num mililitro de sangue, conferindo a este a sua
característica cor vermelha. Cerca de um quarto de todas as células que compõem
o nosso corpo são eritrócitos!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXbGw2B8vMz5IAENMLI-60zCKRdLs2y92xcwzA99i63EC3af4eyoK8bDq_4K2yy6P_NHM4tuWCotJEQgikRGia4GGfpmQt-_sSiEsgDHE92pALGEo4pO8X6iY8Si1kSiyUt9MKp4D_nJVB/s1600/2%25C2%25BA+texto+imagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXbGw2B8vMz5IAENMLI-60zCKRdLs2y92xcwzA99i63EC3af4eyoK8bDq_4K2yy6P_NHM4tuWCotJEQgikRGia4GGfpmQt-_sSiEsgDHE92pALGEo4pO8X6iY8Si1kSiyUt9MKp4D_nJVB/s320/2%25C2%25BA+texto+imagem.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cada eritrócito tem um tempo de vida médio de entre 100 a 120
dias. Depois de mais de 3 meses a transportar oxigénio e dióxido de carbono por
todo o corpo, a ter papel decisivo na regulação do ferro presente no organismo,
entre muitas outras funções, estas células sanguíneas “envelhecem”, perdem a
flexibilidade necessária para atravessar a rede apertada de vasos capilares e
vénulas e são retirados de circulação pelo baço. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Onde é que são formados estas células que nos oxigenam de
vida? Num tecido especializado chamado hematopoiético, presente na medula óssea
de alguns ossos (diferentes ao longo da vida) e num processo de diferenciação
celular designado por eritropoiese. Este processo envolve uma série de transformações
celulares sucessivas a partir de células estaminais hematopoiéticas presentes
naquele tecido. </div>
<div class="MsoNormal">
Se por um lado os vários passos celulares da eritropoiese
são conhecidos há muito tempo, por outro lado os mecanismos bioquímicos, a base
molecular subjacente à transformação de uma célula estaminal nas sucessivas células
precursoras ainda não é totalmente compreendida. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A malformação de glóbulos vermelhos, tendo um grande impacto
na saúde do indivíduo, resulta de uma deficiente composição das biomoléculas
que formam o eritrócito. Ao se identificar as primeiras e subsequentes etapas
bioquímicas que estão e são a base da diferenciação, poder-se-á desenvolver
novas terapias dirigidas para o epicentro do problema, e assim eventualmente
tratar diversas doenças como sejam a anemia falciforme, entre outras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para isto contribui uma descoberta publicada num <a href="http://www.sciencemag.org/content/early/2013/03/13/science.1232398" target="_blank">artigo</a> na
edição online de 14 de Março da revista Science. Uma equipa de
investigadores suíços (da <span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Escola Federal Politécnica de Lausanne) </span>e espanhóis (do Centro de
Regulação Genómica de Barcelona) descobriu os mecanismos moleculares que
regulam um passo importante na formação dos eritrócitos conhecido por
mitofagia. Este consiste na eliminação das mitocôndrias (organelos
intracelulares envolvidos na respiração celular, assim como em outros processos
essenciais da vida) presentes no citoplasma das células hematopoiéticas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLybWeOu4Ke5MaQZUWVAxcEv0UnaE9esrUW1Q4sISz00wV4gHgefEDjgdq4SdGazgd75cwKvedDfHLW6nSiPtFpPXqJ0DK613aVNETTDL5LKiWjF3gjziaLw8slyMC8sr_jOkoBhZi7PDm/s1600/mitocondria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLybWeOu4Ke5MaQZUWVAxcEv0UnaE9esrUW1Q4sISz00wV4gHgefEDjgdq4SdGazgd75cwKvedDfHLW6nSiPtFpPXqJ0DK613aVNETTDL5LKiWjF3gjziaLw8slyMC8sr_jOkoBhZi7PDm/s1600/mitocondria.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A mitofagia é conhecida há muito tempo, mas a descoberta agora publicada identifica uma
cascata de reacções envolvendo proteínas (o sistema<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;">KRAB/KAP1<span class="apple-converted-space"> </span></span> e micro RNAs que regulam a sua
transcrição) que em concerto modulam de uma forma subtil e sofisticada a
degradação das mitocôndrias presentes no eritroblasto percursor do eritrócito. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esta descoberta desvenda um potencial alvo terapêutico não
só para as doenças que envolvem uma deficiente formação dos glóbulos vermelhos,
mas também para outras doenças em um mau funcionamento das mitocôndrias é
verificado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por fim, este conhecimento vem potenciar a possibilidade de
produção de eritrócitos em laboratório e assim resolver problemas de saúde
relacionados com estas células essenciais à vida.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
António Piedade</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Referência do artigo:</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Isabelle Barde, Benjamin Rauwel, Ray Marcel Marin-Florez,
Andrea Corsinotti, Elisa Laurenti, Sonia Verp, Sandra Offner, Julien Marquis,
Adamandia Kapopoulou, Jiri Vanicek, and Didier Trono.</span> <b><span lang="EN-US">A KRAB/KAP1-miRNA Cascade Regulates Erythropoiesis Through
Stage-Specific Control of Mitophagy</span></b><span lang="EN-US" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">.</span><span lang="EN-US"> <i>Science</i><span style="background: white;">,
14 March 2013 DOI:</span> </span><span lang="EN-US" style="color: #2d3793; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; text-decoration: none; text-underline: none;"><a href="http://dx.doi.org/10.1126/science.1232398" target="_blank">10.1126/science.1232398</a></span><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-26703659828809886722013-03-11T06:24:00.000-07:002013-03-11T06:24:28.302-07:00O SAL DOS OCEANOS<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOphZfrsWY1o7cnyLT5kkMAGgVSUJIk6tMTukjrbAyD9CnlzbR9AwwBWyMIrqWAEQQeCtpc4lnw_UL4GtA_APyIAILr1JX6J2l-9RSN-Pk1AXFogE5Nf0wunmrsLw5g3bYCfPAmbsMM7oi/s1600/Coluna+Lateral+imagem+2%C2%BA+texto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="175" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOphZfrsWY1o7cnyLT5kkMAGgVSUJIk6tMTukjrbAyD9CnlzbR9AwwBWyMIrqWAEQQeCtpc4lnw_UL4GtA_APyIAILr1JX6J2l-9RSN-Pk1AXFogE5Nf0wunmrsLw5g3bYCfPAmbsMM7oi/s320/Coluna+Lateral+imagem+2%C2%BA+texto.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/aquarius/news/aquarius20110922.html" target="_blank">dados</a> sobre a salinidade dos oceanos registados pelo
satélite <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/aquarius/main/index.html" target="_blank">Aquarius</a> da NASA entre Dezembro de 2011 e Dezembro de 2012 foram
recentemente divulgados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiegmzTgYwRzt1p3CpuX8Oi2F2dp4oMQNnDbYdP_Sf5E61tjUuUDunLVD72tES2rLwGkifNGW_ZYpIxcemjJUXQG75DOgPY68JXkq02OoTKxG2TZQOduuA1yhBX-jOZhy9S91KjYJylSqP_/s1600/aquarius.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiegmzTgYwRzt1p3CpuX8Oi2F2dp4oMQNnDbYdP_Sf5E61tjUuUDunLVD72tES2rLwGkifNGW_ZYpIxcemjJUXQG75DOgPY68JXkq02OoTKxG2TZQOduuA1yhBX-jOZhy9S91KjYJylSqP_/s320/aquarius.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A informação
obtida permitiu aos cientistas gerarem um modelo mais preciso sobre as
variações de salinidade ao longo de um ano, as quais têm um grande impacto
sobre a circulação oceânica e estão relacionadas com o clico da água do
planeta. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRA6VOa4aEBuYwcmzz2CDaMePu15Z8EftRnDNcFpXUMfpMRKgUmcE8vnbxlP9AHqpMYEuWk1_G98ow_9ez9O288jYhSnAuygw2E5zWc0dJ5hdHV5KmjUsJKYcunCgJTcImngdQTxmnUiSd/s1600/591159main_pia14786-43_946-710.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRA6VOa4aEBuYwcmzz2CDaMePu15Z8EftRnDNcFpXUMfpMRKgUmcE8vnbxlP9AHqpMYEuWk1_G98ow_9ez9O288jYhSnAuygw2E5zWc0dJ5hdHV5KmjUsJKYcunCgJTcImngdQTxmnUiSd/s320/591159main_pia14786-43_946-710.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os dados fornecem informações mais precisas sobre como a alteração
climática pode estar a afectar os padrões de precipitação global. <span lang="ES"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
António Piedade</div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-29078924992083305592013-03-11T06:18:00.000-07:002013-03-11T07:13:34.858-07:00Imagens detalhadas do cérebro humano<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj30tEBhvYaedBCqiSQmZ3nrcX9Aj_mHZHu9QDRSFkdhOq7rMK8iUjRnPCOxJ-4IYWmlBLoYZMxErlDwRpfl3bCdQZahuRkWsTRRAC0JMENXrS3CXevQajE7phqGyHyxPwyGxn2SlaxCzji/s1600/c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj30tEBhvYaedBCqiSQmZ3nrcX9Aj_mHZHu9QDRSFkdhOq7rMK8iUjRnPCOxJ-4IYWmlBLoYZMxErlDwRpfl3bCdQZahuRkWsTRRAC0JMENXrS3CXevQajE7phqGyHyxPwyGxn2SlaxCzji/s320/c.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #222222;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #222222;">Estamos a mudar
a forma como vemos e imaginamos o nosso cérebro. </span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #222222;">Foram dadas a conhecer as
imagens mais detalhadas deste nosso órgão, fruto de cinco anos do <a href="http://www.humanconnectomeproject.org/" target="_blank">Projecto do Conectoma Humano</a>. O objectivo é o de recolher a maior quantidade de informação
sobre o cérebro de 1200 adultos saudáveis através de tecnologias de imagiologia
cerebral de última geração. </span><br />
<span style="background: white; color: #222222;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6W-zFzriSroU1RBAUXAXj1WHgJQfYJNY1f6-c4n-xsjUEhI6hYEjueCus-3Id-UQxdhF_sIBh2tI5bSATx47K0ieQhMBefO80QJZr0wFvDf-NprhxkGbdo_UbMj30G0mto5PTXB_OTBl2/s1600/755392.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6W-zFzriSroU1RBAUXAXj1WHgJQfYJNY1f6-c4n-xsjUEhI6hYEjueCus-3Id-UQxdhF_sIBh2tI5bSATx47K0ieQhMBefO80QJZr0wFvDf-NprhxkGbdo_UbMj30G0mto5PTXB_OTBl2/s320/755392.jpg" width="311" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiezUjgB8cQyZq1NycSfiOPi-0gDb2gZipZf8oRdxl91G_dhHwS2cNqvoPc4igY3Vtlg8T2HETrZ3lE0cyefqT3iBtVgP29TIOh7f0YkZKveajRVdP8WtrOs-fEKspvBEpyyyP90eaEJ_Qx/s1600/755390.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiezUjgB8cQyZq1NycSfiOPi-0gDb2gZipZf8oRdxl91G_dhHwS2cNqvoPc4igY3Vtlg8T2HETrZ3lE0cyefqT3iBtVgP29TIOh7f0YkZKveajRVdP8WtrOs-fEKspvBEpyyyP90eaEJ_Qx/s320/755390.jpg" width="302" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-mq0RKvB8alTzkwcIYuYHg5Zm2yBcuKlu9a0wHZtr5Hd7eY_xz5VJQTjBkMuyQU9fKgD54DBdRAlTzTWDk1fXWlx5r3Ai_q8gZ_fDfzJQasFunKFxLK9goZ-wwfCKJw4ns1MX0JyijjWV/s1600/755393.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-mq0RKvB8alTzkwcIYuYHg5Zm2yBcuKlu9a0wHZtr5Hd7eY_xz5VJQTjBkMuyQU9fKgD54DBdRAlTzTWDk1fXWlx5r3Ai_q8gZ_fDfzJQasFunKFxLK9goZ-wwfCKJw4ns1MX0JyijjWV/s320/755393.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #222222;">Os resultados estão disponíveis no sítio do
projecto (</span><a href="http://www.humanconnectomeproject.org/">http://www.humanconnectomeproject.org/</a><span style="background-color: white; color: #222222;">). </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #222222;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #222222;">Visite e mude a imagem que tem do seu cérebro.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #222222;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #222222;">António Piedade</span></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-50705674159994284992013-03-10T07:24:00.000-07:002013-03-10T07:26:08.598-07:00UMA VISÃO NOVA E EXTRAORDINÁRIA DO UNIVERSO <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Tc4CyT71CpfIvQAtOirBWVTObr0iCw4KTl2vmv-HdSLKyqKStO74Tjy8K0b0vRkRGaEIID9NzU7lpvq_Oj0tJZr3gl0sVR9bMsqLiReMyrU1uUFaBXrKPbbDfz8_dOCOZ3yXvHq2H3Hr/s1600/big+bang.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Tc4CyT71CpfIvQAtOirBWVTObr0iCw4KTl2vmv-HdSLKyqKStO74Tjy8K0b0vRkRGaEIID9NzU7lpvq_Oj0tJZr3gl0sVR9bMsqLiReMyrU1uUFaBXrKPbbDfz8_dOCOZ3yXvHq2H3Hr/s400/big+bang.jpg" width="400" /></a></div>
<i style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;"><b><br /></b></i><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;"></span>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
“<a href="http://www.gradiva.pt/?q=C/BOOKSSHOW/7255" style="color: #5588aa; text-decoration: none;" target="_blank">Ciclos de tempo - Uma visão nova e extraordinária do Universo</a>” é o novo livro do físico-matemático inglês Roger Penrose, publicado pela Gradiva na sua premiada colecção “Ciência Aberta", com o nº. 198. Neste livro, o prestigiado físico-matemático Inglês propõeum novo modelo cosmológico do universo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPqpG0RYpa-LZaD56SGO-NqqgVMkHceIN5CwRwMpeyW_CYeIb0qNw8GxmQ0tSjhYw9nBQ-j2e-IMnw27RJbAFkEVs7dfysmIYTHXtO2vaaKE2sspR84jsNeeU5uC68mu5Go6bh9yHZbHc/s1600/imagem+ciclos+de+tempo250.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #5588aa; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPqpG0RYpa-LZaD56SGO-NqqgVMkHceIN5CwRwMpeyW_CYeIb0qNw8GxmQ0tSjhYw9nBQ-j2e-IMnw27RJbAFkEVs7dfysmIYTHXtO2vaaKE2sspR84jsNeeU5uC68mu5Go6bh9yHZbHc/s320/imagem+ciclos+de+tempo250.jpg" style="border: 0px solid rgb(204, 204, 204);" width="209" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
Esta primeira edição portuguesa de “Ciclos de tempo” (Fevereiro de 2013) foi traduzida por Nelson Rei Bernardino a partir da obra original inglesa publicada primeiramente em 2010. É pois um livro bem recente (ler um excerto <a href="http://dererummundi.blogspot.pt/2013/02/a-marcha-implacavel-da-desordem.html" style="color: #5588aa; text-decoration: none;" target="_blank">aqui</a>), escrito de forma cativantemente rigorosa por Roger Penrose, cientista octagenário, conhecido do grande público por várias e notáveis obras de divulgação científica que alcançaram reconhecimento do grande público e êxito mundial. Esta obra adiciona-se a outras três do mesmo autor também publicadas entre nós pela Gradiva, a saber: “<span style="color: windowtext;"><a href="http://www.gradiva.pt/?q=C/BOOKSSHOW/534" style="color: #5588aa; text-decoration: none;" target="_blank">A Mente Virtual</a></span>”,<span class="apple-converted-space"> “</span><a href="http://www.gradiva.pt/?q=C/BOOKSSHOW/329" style="color: #5588aa; text-decoration: none;" target="_blank">A Natureza do Espaço e do Tempo</a>” e “<span style="color: windowtext;"><a href="http://www.gradiva.pt/index.php?q=C/BOOKSSHOW/849" style="color: #5588aa; text-decoration: none;" target="_blank">O Grande, o Pequeno e a MenteHumana</a></span>”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
Na sua carreira científica Penrose distinguiu-se sobretudo pelas contribuições para a cosmologia em geral e em particular a relatividade geral. «Autor de várias descobertas que em muitos casos criaram conceitos baptizados com o seu nome, entre eles as escadas de Penrose ou as desigualdades de Penrose».<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
Neste livro Roger Penrose aborda «um dos mistérios mais profundos do nosso universo» que «é o enigma da sua origem». Está estruturado em três partes intituladas “O mistério da segunda lei”, “O carácter curiosamente especial do <i>Big Bang</i>” e “Cosmologia cíclica conforme”. O livro inclui ainda dois apêndices, de leitura naturalmente facultativa, devido aos seus cálculos tecnicamente mais complexos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVEueMmvgopsCDJImYyil8YBlNOK9MxqG59BkjegU7xs8EXWfta2oc-o8H1DheadlxaGDbcgKLMUooXDrKAGQOyNRYfRZFWs7BuxWilQG-iAZdvfon66cnkc6PF4PSXtcGhMLeMWbSZog/s1600/Imagem+foto+Roger_Penrose.JPG" imageanchor="1" style="color: #5588aa; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVEueMmvgopsCDJImYyil8YBlNOK9MxqG59BkjegU7xs8EXWfta2oc-o8H1DheadlxaGDbcgKLMUooXDrKAGQOyNRYfRZFWs7BuxWilQG-iAZdvfon66cnkc6PF4PSXtcGhMLeMWbSZog/s320/Imagem+foto+Roger_Penrose.JPG" style="border: 0px solid rgb(204, 204, 204);" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
Nesta obra Penrose descreve não só “os principais modelos da cosmologia relativista clássica, mas também vários desenvolvimentos e enigmas que surgiram desde a descoberta da radiação cósmica de fundo”, a qual veio transformar a cosmologia numa ciência exacta e sustentado a ideia de que este universo terá tido origem no evento designado por <i>Big Bang</i>.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
Ao longo de 275 páginas são revistas e analisadas, progressivamente e de forma rigorosa,questões que estão na fronteira da cosmologia actual: o que veio antes do <i>Big Bang</i> e o que estará para lá dos buracos negros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
Através de uma análise abrangente da segunda lei da termodinâmica, que nos acompanha ao longo de todo o livro, e da geometria do espaço-tempo, Roger Penrose propõe um modelo cosmológico do universo – a C<b><i>osmologia Cíclica Conforme</i></b> - em que a «expansão acelerada do nosso Universo pode ser interpretada como o <i>Big Bang</i> de um novo mundo».<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
A segunda lei da termodinâmica é um princípio físico-químico segundo o qual «as coisas vão ficando cada vez mais desorganizadas à medida que o tempo passa». Ou seja, e por outras palavras, esta lei descreve a tendência continuamente crescente da «desordem» no Universo, ou, de um modo um pouco mais rigoroso, descreve o aumento de entropia com o tempo num sistema isolado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
A nova proposta cosmológica de Penrose (a cosmologia cíclica conforme), integradora do conhecimento actual, merece uma leitura atenta e reflexão crítica: ajuda-nos a compreender o Universo de que fazemos parte, e contribui para a reflexão filosófica de sempre sobre a sua origem e natureza da sua evolução.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.796875px; text-align: justify;">
Este livro é, assim, de leitura imprescindível para uma actualização sobre o nosso conhecimento do Universo, desde antes do passado ao futuro do tempo no espaço, do infinitamente pequeno intangível da física de partículas ao astronomicamente longínquo das fronteiras em expansão.<br />
<br />
<i><b>António Piedade</b></i></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-29255143863146733872013-03-07T06:12:00.001-08:002013-03-07T09:22:28.121-08:00O sal aumenta o risco de doenças autoimunes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs64K84svnY81-wUvL8Pk8a7rf87H_gjlESSGMiB2mHjnYRpalIkYclbJUuaIrq1ZCXyzNbg5NOVgzZT8RzVihfAtCIRw0-HtDM-lQerjfvvIVpPoKIWjEjfd7bBS09XwNQAS-0d1X_aIo/s1600/1.12555.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs64K84svnY81-wUvL8Pk8a7rf87H_gjlESSGMiB2mHjnYRpalIkYclbJUuaIrq1ZCXyzNbg5NOVgzZT8RzVihfAtCIRw0-HtDM-lQerjfvvIVpPoKIWjEjfd7bBS09XwNQAS-0d1X_aIo/s400/1.12555.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Foi
descoberta uma relação entre o excesso de sal na alimentação e o aumento de
células do sistema imunitário envolvidas em doenças autoimunes como a esclerose
múltipla, a diabetes tipo 1, a psoríase, entre outras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Os
sais são essenciais à vida. Mas, como com quase tudo o resto, o excesso deles
pode arrastar a vida para a doença e eventual morte. É o que sucede com o excesso
do sal de cozinha na nossa alimentação. O cloreto de sódio (símbolo químico NaCl)
está presente nos oceanos das nossas descobertas marítimas em cerca de 3,5% da
sua composição em peso (ou seja, existem cerca de 35 g num litro de mar). No
nosso corpo (um adulto com 60 kg tem cerca de 150 g de NaCl no seu corpo). os
iões que o compõem são essenciais para o funcionamento, por exemplo, do sistema
nervoso, participando na geração dos impulsos nervosos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Há
sempre sal no nosso pensamento, nos nossos sonhos, nas nossas emoções e afectos.
As lágrimas sabem a sal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Para
manter o NaCl que necessitamos no nosso corpo, a <a href="http://www.who.int/mediacentre/news/notes/2013/salt_potassium_20130131/en/" target="_blank">Organização Mundial da Saúde</a> indica
que devemos ingerir menos de 5 g daquele sal por dia. O consumo de cerca de 2 g
de NaCl (presente já em vários alimentos sem que seja necessário mais adições) é
considerado saudável). </span><o:p></o:p><br />
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span>
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ8EsnqMopRmSTbF2mp1fEOs2_OMFvL3Ro4_rqCxq351rZmLjBoZ7fqcPoyWIMdXoaOb52zKj8J8QugOTG46uT4wNm-ptMSw3Vz8ZGk7BWXkSV4Yyi-zcqh_ifPd2rYl-JExoC1J0k8dFU/s1600/critais+de+NaCl.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ8EsnqMopRmSTbF2mp1fEOs2_OMFvL3Ro4_rqCxq351rZmLjBoZ7fqcPoyWIMdXoaOb52zKj8J8QugOTG46uT4wNm-ptMSw3Vz8ZGk7BWXkSV4Yyi-zcqh_ifPd2rYl-JExoC1J0k8dFU/s400/critais+de+NaCl.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Cristais de NaCl</div>
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Há
muito que se sabe que o seu excesso de sal na alimentação é prejudicial à
saúde. Desde há pelo menos décadas que o excesso de NaCl está associado a um
risco significativamente maior no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Agora
foi descoberto que este mesmo sal está envolvido em determinadas em vias
metabólicas, na regulação e maturação de células específicas do nosso sistema imunitário:
linfócitos Th17. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Em
três artigos (ver <a href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature11981.html" target="_blank">aqui</a>, <a href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature11984.html" target="_blank">aqui</a> e <a href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature11868.html" target="_blank">aqui</a>) publicados no dia 6 de Março na edição online da revista Nature, investigadores
das Universidades de Yale, de Harvard, de vários centros hospitalares nos
Estados Unidos da América do Norte e na Alemanha, demonstram que a presença em
excesso e continuada daquele sal no organismo tem como consequência uma híperestimulação
na maturação e activação dos linfócitos Th17. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK-VVnIl0l33hsngt44Ic4_PoKLO7dY8kaLteF0nXmXRwstgp9xwtaeA_bywRPjyse5PMd6bOCGevdxQFZaF74EqRo6SvnQi-2OZgKtrEzqfCpjeIxXEtcnnsNjkJh7yzkQ1oliJSBTRkv/s1600/imagem+Linf%C3%B3cito+T+rodeado+de+gl%C3%B3bulos+vermelhos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK-VVnIl0l33hsngt44Ic4_PoKLO7dY8kaLteF0nXmXRwstgp9xwtaeA_bywRPjyse5PMd6bOCGevdxQFZaF74EqRo6SvnQi-2OZgKtrEzqfCpjeIxXEtcnnsNjkJh7yzkQ1oliJSBTRkv/s1600/imagem+Linf%C3%B3cito+T+rodeado+de+gl%C3%B3bulos+vermelhos.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Imagem de um linfócito T rodeado de glóbulos vermelhos.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Se
por um lado estas importantes células do nosso sistema imunitário nos protegem contra
microrganismos invasores e causadores de doenças, a sua actividade está também
associada a doenças autoimunes (em que células do próprio organismo são por
elas “atacadas” e destruídas). Entre estas doenças encontram-se a esclerose múltipla,
a diabetes do tipo 1, a doença inflamatória do intestino, alguns tipos de
psoríase. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Os
investigadores destes estudos identificaram que as pessoas que comem
regularmente “fast food” (geralmente contendo quantidades generosas de sal)
possuem quantidades significativamente maiores de células Th17 activas.
Descobriram ainda que a presença de excesso de sal estimula estas células a
produzirem e libertarem substâncias que provocam inflamações (como a
interleucina 17). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Estes
estudos constituem um forte sinal de alerta para os efeitos tremendamente nocivos
entre uma alimentação com excesso de sal e o estado geral de saúde, aumentando
significativamente os factores de risco associados com o desenvolvimento ou
agravamento doenças autoimunes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">Assim,
reduza o sal na sua alimentação. Verá que a sua vida ganhará outro sal!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">António
Piedade<o:p></o:p></span></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-32208111993529014422013-03-04T10:39:00.001-08:002013-03-05T04:49:52.727-08:00Uma explosão de cores no feminino<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_pqTZ9iimyW8g69OmtJfUyyBZYog1iBuxWxiUmvvkVyjX22Q6DNzD2Sp9eCxdsiCC7cn4p6-IJbnrsCKV6PY8AGrOTI1XdNW77xDOWDyv0ZndXqiLcmZANZhZnLOmnjwWMNGm-FEOU_tM/s1600/tertracromismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_pqTZ9iimyW8g69OmtJfUyyBZYog1iBuxWxiUmvvkVyjX22Q6DNzD2Sp9eCxdsiCC7cn4p6-IJbnrsCKV6PY8AGrOTI1XdNW77xDOWDyv0ZndXqiLcmZANZhZnLOmnjwWMNGm-FEOU_tM/s1600/tertracromismo.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Na espécie
humana os géneros sexuais são determinados pela combinação de cromossomas
chamados X e Y. O género masculino resulta da presença de um cromossoma Y
emparelhado com um X. O género feminino apresenta dois cromossomas X no seu
genoma.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
A presença
de dois cromossomas X resulta, não só no desenvolvimento de uma anatomia caracteristicamente
feminina, mas também de outras características fisiológicas associadas à
presença de determinadas hormonas e outras biomoléculas que variam ao longo da
vida (algumas destas biomoléculas também estão presentes no homem mas em
diferentes concentrações). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
A presença
dos dois cromossomas X também modula a expressão dos genes localizados nos
restantes 23 pares de cromossomas, num “diálogo” ou interacção genética cujo
governo bioquímico ainda estamos longe de entender, mas que é aparentemente o
resultado da “confrontação democrática” de “tendências” para inactivar ou activar
cada um dos cerca de 20 mil genes que compõem o genoma humano.<br />
<br />
Dessa "economia
genética" efectuada em cada célula singular, resulta, em última instância, o que
somos na globalidade orgânica (atenção que isto também é válido para o género
masculino, com o cromossoma Y a causar “diálogos” eventualmente diferentes).
Mas também na distintiva flexibilidade do cérebro humano para sonhar, para
imaginar para além dos sentidos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Também os
sentidos são afectados pela presença de dois cromossomas X. E um deles é o da
visão.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Para
precepcionar as cores a maior parte de nós possui células especializadas na
retina a que chamamos cones. Cada cone possui inúmeras proteínas e outras
biomoléculas. Mas uma família de proteínas em particular, chamadas opsinas, é “sensível”
à radiação da luz solar na região do visível. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Existem
normalmente três tipos de opsinas cada uma mais sensível (ou absorvendo mais) a
uma dada frequência (ou cor) do espectro visível da luz solar: ao vermelho, ao
azul e ao verde. Os genes para cada uma das “variantes” da família das opsinas
encontram-se no cromossoma X. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Segundo alguns estudos há mulheres
que, no conjunto dos seus dois cromossomas X, no diálogo genético para a
expressão dos genes das opsinas, produzem um quarto tipo destas proteínas. Possuem, assim, uma visão tetracromática em contraste com a
tricromática a que o género masculino está restringido na melhor das
possibilidades genéticas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAQfYYfmPpPLLZzyvxG2X9GhRmjTg4-5rVB4LHSz22F9Ys1b4yQKC6N1LQTvnMsmVAikGhdF3rS3996ra6Vr3DhDw4mmxB3xPkqcebQpZSNBa5r9Mf8yxT3kZLn_RpNHfpHCmvCmOthldu/s1600/tertracromismo+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAQfYYfmPpPLLZzyvxG2X9GhRmjTg4-5rVB4LHSz22F9Ys1b4yQKC6N1LQTvnMsmVAikGhdF3rS3996ra6Vr3DhDw4mmxB3xPkqcebQpZSNBa5r9Mf8yxT3kZLn_RpNHfpHCmvCmOthldu/s320/tertracromismo+2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
As mulheres com quatro tipos de cones diferentes parecem possuir uma maior acuidade para ver o mundo com outras nuances e
subtilezas coloridas. Possuem, de certa forma, um sentido da visão mais rico,
capaz de diferenciar tonalidades imperceptíveis aos homens (e à maioria das
mulheres). Conseguem assim gerenciar emoções distintas em relação a uma mesma
flor. Duas rosas vermelhas e iguais para um homem, podem ser distintas para uma
mulher com visão tetracromática. Para estas, o mundo é mais colorido e enriquecido
com padrões que só elas conseguem sentir.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
António
Piedade</div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-37777376266958551252013-03-01T11:18:00.001-08:002013-03-01T11:19:42.279-08:00Ciclo de tertúlias «Ciência na Almedina»<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZFF0ZKxgwiZPXhwLlZoxqHmIbihfcErvDKIVGwXUQKsSoG8jKhjxQ2z1M5i5MrNDQ3m0PF_2IhyWgLLzTO-G2p7BiPyWyyvRlT5prxDVQg8BG2K0vj-xN8FP5lWoIgut6u24ZlWYyEzxj/s1600/ci%C3%AAncia+na+almedina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZFF0ZKxgwiZPXhwLlZoxqHmIbihfcErvDKIVGwXUQKsSoG8jKhjxQ2z1M5i5MrNDQ3m0PF_2IhyWgLLzTO-G2p7BiPyWyyvRlT5prxDVQg8BG2K0vj-xN8FP5lWoIgut6u24ZlWYyEzxj/s640/ci%C3%AAncia+na+almedina.jpg" width="451" /></a></div>
<br />António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-56141235500080286772013-02-28T06:22:00.000-08:002013-02-28T08:14:38.511-08:00Dia Mundial das Doenças Raras <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI_PVLY7JMQkYuQm7_IrwOPyJmRvUgzkLDFxqeI6CghxaoFf9CbkmV1zWj3aBiTdQi_alaxvUS2z020oLKiXohrQ_tnlY6QASHG_lw4lQnQ3Vc8IYa_FXiy1QSMgxrI289QzoVZtjorGuI/s1600/imagem+progeria.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI_PVLY7JMQkYuQm7_IrwOPyJmRvUgzkLDFxqeI6CghxaoFf9CbkmV1zWj3aBiTdQi_alaxvUS2z020oLKiXohrQ_tnlY6QASHG_lw4lQnQ3Vc8IYa_FXiy1QSMgxrI289QzoVZtjorGuI/s1600/imagem+progeria.png" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Um espirro anuncia a constipação.
Também sintoma de uma gripe que por vezes se diz comum. Estas constipações e
gripes são aflições nada raras ao longo de todo o ano e a maior parte de nós já
com elas conviveu pelo menos uma vez na história das nossas vidas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Contrariamente as estas e outras
doenças sazonais, “passageiras” e comuns à maioria dos seres humanos, há um
conjunto de doenças genéticas que acompanham e afectam gravemente a vida dos
seus portadores: as doenças raras. Este ano o Dia Mundial
das Doenças Raras celebra-se a 28 de Fevereiro. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Passou mais de uma década depois
da descodificação do Genoma Humano. O mapeamento completo dos cerca de 20 mil
genes humanos foi apresentado em conferência de imprensa a nível mundial a 14
de Abril de 2003. Um ano antes, foi fundada em Portugal a Associação Nacional
de Deficiências Mentais e Raras - “<i><a href="http://www.rarissimas.pt/" target="_blank">Raríssimas</a></i>”,
mais precisamente a 12 de Abril de 2002.<u><o:p></o:p></u></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: small;"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-weight: normal; line-height: 150%;">Na
União Europeia, consideram-se doenças raras as que têm uma prevalência inferior
a 5 em 10000 pessoas. </span><span style="font-weight: normal; line-height: 150%;">São
conhecidas cerca de sete mil doenças raras, mas estima-se que existam mais, <span style="background: white;">afectando, no seu conjunto até 6% da população, o que
significa que </span></span><span style="font-weight: normal; line-height: 150%;">atingem 40 milhões de pessoas na
Europa e </span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-weight: normal; line-height: 150%;">que existirão até 600 mil pessoas com estas
patologias em Portugal.</span><span style="font-weight: normal; line-height: 150%;">
São doenças crónicas, graves e degenerativas que diminuem muito a qualidade de
vida dos por elas afectados.<br /><o:p></o:p></span></span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-weight: normal; line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: small;">Uma
lista de algumas doenças raras já diagnosticadas pode ser consultada <a href="http://www.linharara.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=4&Itemid=4" target="_blank">aqui</a>.</span></span><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: small;"><span lang="EN-US"><br /></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">O mapeamento completo do Genoma Humano
tem permitido compreender melhor os mecanismos
moleculares que estão na origem de inúmeras doenças genéticas, muitas delas doenças
raras, para as quais não se vislumbravam quaisquer curas e/ou tratamentos
adequados antes do Projecto do Genoma Humano ter sido completado. Mas há ainda
muito para fazer e compreender em cada ser humano com o seu específico fenótipo
bioquímico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">O desenvolvimento de
uma farmacogenómica dedicada à compreensão da base genética e metabólica das
doenças, só possível depois do mapeamento do genoma e desenvolvimento e
progressiva compreensão do proteoma
e metaboloma humanos, veio desvendar
novos horizontes tecnicamente exequíveis para as doenças raras, para os
metabolismos extremos e externos ao território clássico das ciências
farmacêuticas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">As doenças
raras, também conhecidas por “doenças órfãs”, relegadas para os extremos das
distribuições estatísticas gaussianas de susceptibilidade a doenças e
interacções farmacológicas, ganharam novas e renovadas esperanças: a de ser
possível antecipar o seu diagnóstico (inclusive pré-natal ou mesmo
pré-concepcional) e eventualmente alterar radicalmente a história de vida de
uma pessoa em particular; a de ser possível a compreensão do mecanismo
molecular da doença e assim identificar alvos para o desenvolvimento de promissoras
estratégias farmacológicas; o desenvolvimento de novos fármacos desenhados e
ajustados à especificidade de um indivíduo em particular, eventualmente menos
dispendiosos para todos os agentes envolvidos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A atenção e os esforços sociais
em relação aos portadores de uma dada doença designada por rara são sinónimos
dos avanços civilizacionais em que a humanidade é substância, em que cada um
tem direito a ter a melhor qualidade de vida com dignidade independente das
suas especificidades e diferenças.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Aqueles que noutras eras não
conseguiriam sobreviver à nascença, têm hoje a possibilidade de partilhar a sua
individualidade com a sociedade de que também fazem parte, e enriquecer, com a
sua raridade, nós todos, comuns mortais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">António
Piedade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Legenda
Figura: </span><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A
Progéria tem origem em um único e pequeno defeito no código genético do bebé,
mas tem efeitos terríveis para a vida da criança que geralmente não chega aos
13 anos de idade.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-67064339818039386912013-02-25T05:33:00.000-08:002013-02-25T10:13:38.525-08:00Abelhões sentem os campos eléctricos das flores<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlVR_krhaeD9J-lQ4giIC9WNwQU1CM8Sqa2AgSMVKhH_c8gzi8LqrioF8s5JiNELaYqDrZYQz70LN-Dq8vMjjLcnLUpi5phmtdjQiavkWN8HdUUdA5EQNEulWlOKhkjHChiNid7EaFp7pQ/s1600/abel%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlVR_krhaeD9J-lQ4giIC9WNwQU1CM8Sqa2AgSMVKhH_c8gzi8LqrioF8s5JiNELaYqDrZYQz70LN-Dq8vMjjLcnLUpi5phmtdjQiavkWN8HdUUdA5EQNEulWlOKhkjHChiNid7EaFp7pQ/s320/abel%C3%A3o.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Abraço o arco-íris com o olhar visível.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A separação das
componentes do espectro da luz solar, ao atravessarem as gotas de água, imprime
na minha retina sensações de uma paleta de cores que o meu cérebro retém. A
cada nuance colorida associa um nome e mesmo outras sensações de alegria,
esperança, espanto, confiança, frio ou calor. As cores passam a ser elementos
da minha comunicação com o mundo que me rodeia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas há muito mais radiação para além da pequena região da luz
que nos impressiona visivelmente no espectro da luz solar. Por exemplo, não
conseguimos ver as radiações ultravioletas nem as infravermelhas. Também não
conseguimos ver as radiofrequências nem as micro-ondas, e assim por adiante.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas outros seres que coabitam connosco este planeta conseguem
percepcionar a luz para além da região do espectro visível. Por exemplo, as
abelhas conseguem ver cores ultra-violetas. Este facto levou o biólogo
evolucionista Richard Dawkins a referir que para os insectos os campos de
flores são “jardins ultravioletas”. Se para a maioria de nós as pétalas do
mal-me-quer são uniformemente brancas, para uma abelha pode haver nelas uma
outra riqueza de padrões coloridos que nós não conseguimos ver. É possível
viver estas sensações na exposição permanente do <a href="http://museudaciencia.pt/" target="_blank">Museu da Ciência da Universidade de Coimbra</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É o espelho da co-evolução entre as plantas com flor e os
insectos que as polinizam. Ao longo de milhões de anos a evolução natural
consertou as adaptações ajustando-as para uma comunicação mais eficaz e rica entre
ambos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas a Natureza não para de nos espantar. Num trabalho
publicado na última edição da revista <a href="http://www.sciencemag.org/content/early/2013/02/20/science.1230883" target="_blank">Science </a> mostra-se que pelo
menos um dado tipo de abelhões (<i>Bombus terrestris</i>) é sensível à carga eléctrica, ou ao campo
eléctrico, de uma dada flor. E que esta carga eléctrica parece estar associada
com o conteúdo em pólen que essa flor possui num dado momento. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYqczkUSDekjqYPUZAzRE5xGReea0q3ARrIAsGwDXyglboP4SsQEJ1I8kVW2E72LWv9Op0fn1NjOOe3-_jijrDs3UwmD-M7D2xyKTFxPN8nwBR_XiwtuA0wMl-mG0XRmkcAAY31Wli3TuU/s1600/texto+1+imagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYqczkUSDekjqYPUZAzRE5xGReea0q3ARrIAsGwDXyglboP4SsQEJ1I8kVW2E72LWv9Op0fn1NjOOe3-_jijrDs3UwmD-M7D2xyKTFxPN8nwBR_XiwtuA0wMl-mG0XRmkcAAY31Wli3TuU/s320/texto+1+imagem.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os
investigadores descobriram que depois de uma flor ser visitada por uma abelhão,
que lhe retira pólen, a carga eléctrica desta flor altera-se e esta mudança
permanece durante alguns minutos. Assim, um outro abelhão, ao se aproximar
dessa flor, apercebe-se, provavelmente electrostaticamente, que o conteúdo em
pólen é reduzido.<br />
<br />
Apesar de toda beleza cromática que apresenta para atrair o insecto,
a flor não faz "publicidade enganosa" e comunica ao insecto que não vale a pena,
naquele momento, ele nela poisar se ao pólen vem. O abelhão agradece, pois, como
em outras actividades, nesta o tempo também é precioso. Para a flor, como também
em outros casos, é importante dizer a verdade para que o insecto a ela volte
noutra altura de mais abundância polínica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para uma abelha um campo de flores não é só um jardim no
ultravioleta. Este também está repleto de sensações electroestáticas que tornam
a comunicação mais efectiva e rica de significados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
António Piedade</div>
<br />António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-65514061800120648182013-02-17T05:51:00.000-08:002013-02-17T08:02:43.775-08:00Descoberta a origem dos raios cósmicos<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7Qr-AaOx6urLCSY9FqDKW_uq1ABVd62VY8MKXHBhmknZ70R9FqpPL-GPphBVh9jKMzE0LBhGPYSBuHFU0LneXHM20k2omYuPTbsXsw8uUyeeRVatwn8DW0qKCuu3A6IoiW-ZCpab6Si0i/s1600/Auger_cosmic_ray_shower.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7Qr-AaOx6urLCSY9FqDKW_uq1ABVd62VY8MKXHBhmknZ70R9FqpPL-GPphBVh9jKMzE0LBhGPYSBuHFU0LneXHM20k2omYuPTbsXsw8uUyeeRVatwn8DW0qKCuu3A6IoiW-ZCpab6Si0i/s1600/Auger_cosmic_ray_shower.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 115%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Os raios cósmicos
são constituídos por partículas subatómicas que se deslocam através do espaço a
velocidades muito próximas da velocidade da luz. Cerca de 90% deles são protões
e atingem a Terra constantemente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 115%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">Foram descobertos
entre 1911 e 1913 pelo físico austríaco Victor Franz Hess por medições efectuadas com contadores
de radiação (contadores geiger) colocados em balões atmosféricos. Hess
verificou que a crescente ionização observada a grandes altitudes era devida à
acção de uma radiação desconhecida provinda do espaço.</span> Chamou a estas
radiações “raios cósmicos” e viria a ganhar o prémio Nobel da Física em 1936
por esta descoberta. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC_PtQXompudsKYftFfBiPXrM2tHqVz38J9CjLcMpIN3bfBioUBiqDT23tFz4bp-5ldvnAOj3KhT7uI9y1Gw1j0nAySl-h6Bce3l9tYIFg3S38h-xFqBIboS5i_DGoPi7pIHMqAhTGNr41/s1600/raioscosmicos+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC_PtQXompudsKYftFfBiPXrM2tHqVz38J9CjLcMpIN3bfBioUBiqDT23tFz4bp-5ldvnAOj3KhT7uI9y1Gw1j0nAySl-h6Bce3l9tYIFg3S38h-xFqBIboS5i_DGoPi7pIHMqAhTGNr41/s320/raioscosmicos+2.jpg" width="319" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 115%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Desde então os
astrofísicos postularam que a origem desta radiação proviria do que resta das
explosões de estrelas no final das suas vidas, ou seja, das remanescentes de supernovas. Contudo, na viagem através das galáxias estas partículas carregadas
dos raios cósmicos sofrem desvios causados pelos campos magnéticos dos astros. Estes
desvios nas trajectórias fazem com que seja praticamente impossível detectar a sua
origem e assim dificultar a sua associação com uma remanescente de supernova específica. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 115%;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Agora,
foram publicados dois artigos na revista Science que demonstram que as remanescentes de duas supernovas emitiram e aceleram raios cósmicos, resolvendo um mistério
centenário. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><span style="background-color: white;">Um dos
artigos foi publicado na edição de 15 de Fevereiro da revista Science (<a href="http://www.sciencemag.org/content/339/6121/807" target="_blank">Science,2013; 339 (6121): 807</a></span><span style="background-color: white;">) e relata
as observações da remanescente de supernova IC 443 <em><span style="font-style: normal;">efectuadas pelo Telescópio
Espacial Fermi da NASA</span></em></span><em><span style="background-color: white; font-style: normal;">. <span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><em><span style="background-color: white; font-style: normal;"><br /></span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em><span style="background: white; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-style: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-bidi-font-style: italic; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></em></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH0WyjRe_L-YMd6uMSz1nX8LugMc5e0MaNYTJv8LQKRg04PZsu6i_wJDYCZPSahox3OIyXWUlfUmJx26HU6y-5k3wdVwWjB9ndTw9v37olffon0N6BiITkEmkwtS4RggbQtAXvzSJD7d74/s1600/supernova+IC+443+-+NASA+Fermi+Gamma-ray+Space+Telescope.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH0WyjRe_L-YMd6uMSz1nX8LugMc5e0MaNYTJv8LQKRg04PZsu6i_wJDYCZPSahox3OIyXWUlfUmJx26HU6y-5k3wdVwWjB9ndTw9v37olffon0N6BiITkEmkwtS4RggbQtAXvzSJD7d74/s320/supernova+IC+443+-+NASA+Fermi+Gamma-ray+Space+Telescope.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><span style="background-color: white; text-align: justify;"><b>Supernova </b></span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; text-align: justify;"><b>IC 443</b> (Créditos </span><em><span lang="EN-US" style="background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-style: normal;">NASA/DOE/Fermi LAT Collaboration, NOAO/AURA/NSF, JPL-Caltech/UCLA)</span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em><span style="background: white; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-style: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-bidi-font-style: italic; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em><span style="background: white; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-style: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-bidi-font-style: italic; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><em><span style="background-color: white; font-style: normal;">O outro artigo,
da autoria de uma equipa de astrónomos europeus, foi publicado na edição
avançada online da Science no dia 14 de Fevereiro (</span></em><a href="http://www.sciencemag.org/content/early/2013/02/13/science.1228297" target="_blank">Science,2013</a><em><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-style: normal;">), </span></em><span style="background-color: white;">e foi o primeiro estudo a utilizar um espetrógrafo de
campo integral,</span><em><span style="font-style: normal;"> instalado no Very
Large Telescope, no Chile, do <a href="http://www.eso.org/public/portugal/news/eso1308/" target="_blank">Observatório Europeu do Sul</a>, para analisar os
restos da supernova SN 1006. <span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><em><span style="font-style: normal;"><br /></span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><em><span style="font-style: normal;"><br /></span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Courier New";"><em><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-style: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-bidi-font-style: italic; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></em></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgybWYSssFvIGfqrq-3V4OUDPUchb5uVRHemOEO8Dbd1dt_5zqIRzfBX3KXQA-naBDscEyp1pUnic46MbvfbHolXQpPSsa2r3y89NnI-krLAW10IpbFwdNE03IPcTmDihDaBKx2vwW_L8Y_/s1600/supernova+SN+1006+-+VLT+ESO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgybWYSssFvIGfqrq-3V4OUDPUchb5uVRHemOEO8Dbd1dt_5zqIRzfBX3KXQA-naBDscEyp1pUnic46MbvfbHolXQpPSsa2r3y89NnI-krLAW10IpbFwdNE03IPcTmDihDaBKx2vwW_L8Y_/s1600/supernova+SN+1006+-+VLT+ESO.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;"><b>Supernova SN 1006</b> (Créditos - Radio: NRAO/AUI/NSF/GBT/VLA/Dyer, Maddalena & Cornwell, X-ray: Chandra X-ray Observatory; NASA/CXC/Rutgers/G. Cassam-Chenaï, J. Hughes et al., Visible light: 0.9-metre Curtis Schmidt optical telescope; NOAO/AURA/NSF/CTIO/Middlebury College/F. Winkler and Digitized Sky Survey.)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Courier New";"><em><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-style: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-bidi-font-style: italic; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Courier New";"><em><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-style: normal; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Courier New"; mso-bidi-font-style: italic; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><em><span style="background-color: white; font-style: normal;">Esta supernova brilhante
foi observada no ano de 1006 (d. C.) em vários lugares do hemisfério sul da Terra como
uma nova estrela nos céus muitas vezes mais brilhante do que o planeta Vénus e
podendo mesmo ter rivalizado com a</span></em><em><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-style: normal;"> luminosidade da Lua cheia. <o:p></o:p></span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-style: normal;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><em><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-style: normal;">Assim, e </span></em><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">pela primeira vez, as observações sugerem que a presença de partículas
muito rápidas no gás da remanescente de supernova podem ser as percursoras dos raios
cósmicos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">António Piedade</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-12639267432421837062013-02-16T10:13:00.000-08:002013-02-16T10:18:26.318-08:00Novas células no desenvolvimento dos ovários<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 10pt;">Fertilidade feminina<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: 'Courier New';"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: 'Courier New';">Estudo reescreve o conhecimento sobre o
desenvolvimento dos ovários</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHb7qfNvkfuKh0Is08tgfYmORQgvQZWr8RAfKVro4JJuH9BUDqYVf559GsXVwkqXsNczkAMdHiGjyGng2G19g2YSyMxwDQC41lfd4TyB1ecpaMgYF6-eip7dHbQd6RRy6VNKmYU9h4KX_Q/s1600/Diagrama+esquem%C3%A1tico+do+desenvovimento+do+ov%C3%A1rio.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="345" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHb7qfNvkfuKh0Is08tgfYmORQgvQZWr8RAfKVro4JJuH9BUDqYVf559GsXVwkqXsNczkAMdHiGjyGng2G19g2YSyMxwDQC41lfd4TyB1ecpaMgYF6-eip7dHbQd6RRy6VNKmYU9h4KX_Q/s400/Diagrama+esquem%C3%A1tico+do+desenvovimento+do+ov%C3%A1rio.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Diagrama esquemático do desenvovimento do ovário (créditos PLOS ONE)</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Durante mais de uma década
os cientistas pensavam que as células foliculares dos ovários, responsáveis
pela produção e maturação dos oócitos (células percursoras dos óvulos), se originavam
a partir das células epiteliais na superfície dos ovários à medida que estes se
desenvolvem no feto feminino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Mas uma investigação levada
a cabo por investigadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, pode vir a
revolucionar o conhecimento sobre como os ovários se formam, assim como abrir
novas perspectivas sobre a saúde e a fertilidade feminina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">O estudo, agora publicado na
revista <a href="http://dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0055578" target="_blank">PLOS ONE</a> , também descreve e nomeia um novo tipo de células que parecem ter um
papel determinante no desenvolvimento dos ovários e dos folículos. Trata-se de células
que os autores chamaram células <b>GREL</b> (Gonadal Ridge Epithelial-Like) e que serão percursoras quer das células da superfície dos ovários quer das células
foliculares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Esta descoberta vem abrir o
caminho para futuros estudos que permitam compreender melhor como é que os
ovários e as suas células foliculares se desenvolvem no feto feminino a partir
das células agora identificadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New';">Ray Rodgers, </span><span style="font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">líder da investigação agora publicada, diz que este
trabalho “pode permitir compreender melhor uma grande gama de condições clínicas,
tais como a falha prematura dos ovários, menopausa precoce, </span><span style="background: white; font-family: "Courier New";">síndroma de ovários
poliquísticos (SOPQ), e cancro dos ovários”, entre outras.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Courier New";"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Courier New";"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwQiW1cBI153-EDoRSHKf8ZdCiskmYoc3m6ZnfaDz0LqU_xdxX6Sn_PxWBg8Azx5GkYimd6M6IlkpTdQrYJSSZDN0l7-KsVsuYWS3WUyx-W_VzDddi67Mki7I4tuF8MA5zshCV24mZk0h9/s1600/S%25C3%25ADndrome-de-Ov%25C3%25A1rio-Polic%25C3%25ADstico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwQiW1cBI153-EDoRSHKf8ZdCiskmYoc3m6ZnfaDz0LqU_xdxX6Sn_PxWBg8Azx5GkYimd6M6IlkpTdQrYJSSZDN0l7-KsVsuYWS3WUyx-W_VzDddi67Mki7I4tuF8MA5zshCV24mZk0h9/s320/S%25C3%25ADndrome-de-Ov%25C3%25A1rio-Polic%25C3%25ADstico.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Courier New";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Courier New";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New';">Este
estudo mostrou também, e pela primeira vez, que nas primeiras fases do
desenvolvimento dos ovários estes não possuem uma camada de células epiteliais
na sua superfície, embora os investigadores não encontrem ainda nenhuma
explicação para esta descoberta.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New';"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New';">Este
estudo é mais um exemplo de como o conhecimento científico evolui. Novas
descobertas obrigam a rever os modelos existentes e a substitui-los por novos
que expliquem a totalidade dos factos observados (antigos e novos). <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New';"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New';">É
assim com este caso: quando se pensava conhecer toda a arquitectura tecidular
dos ovários eis que uma investigação descobre um novo tipo de células,
percursoras de outras já conhecidas, que desempenha um papel importante nas
primeiras fases do desenvolvimento dos ovários no feto feminino e na história
da sua saúde e fertilidade. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New';"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New';">É que como os bebés femininos nascem já com a
totalidade dos futuros óvulos nos ovários, tudo o que interfira com o seu desenvolvimento
intrauterino, escreve a sua história futura. </span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New';"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New';">António Piedade<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-19688453806887557922013-02-15T12:00:00.000-08:002013-02-15T12:00:46.223-08:00OUTRAS TERRAS NO UNIVERSO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRsXt9Xmv4H6Azaq6UXJJdDxeHg6FWMYhnkz1JEhcaX6Svb_ZeWhsNc-7yB4zYMGyzYUc3tP4-7TgeGgepDvMurh7pb6JWjWEjzUoVF303y5WtdFuWDZz3AWzXkOu0r5J6KPKEuCTMAkVe/s1600/Gliese-667-system+-+creditos+ESO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRsXt9Xmv4H6Azaq6UXJJdDxeHg6FWMYhnkz1JEhcaX6Svb_ZeWhsNc-7yB4zYMGyzYUc3tP4-7TgeGgepDvMurh7pb6JWjWEjzUoVF303y5WtdFuWDZz3AWzXkOu0r5J6KPKEuCTMAkVe/s320/Gliese-667-system+-+creditos+ESO.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Quando é que a humanidade se deu conta da existência de
planetas? Quando é que a Terra “deixou” de ser o centro do Universo? Quem foi
que imaginou pela primeira vez a existência de outros mundos nas estrelas? Como
é que sabemos de que é que as estrelas são feitas e a que distância estão de
nós? Como e quando foi descoberto o primeiro planeta (exoplaneta) fora do nosso
sistema solar? Como é que os astrofísicos descobrem planetas a orbitar as
estrelas que vemos no céu? Como é que os cientistas procuram vida nesses exoplanetas
distantes?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As respostas a estas e outras perguntas encontram-se no
livro “Outras Terras no Universo – uma história da descoberta de novos
planetas”, publicado pela editora Gradiva em Novembro de 2012, na colecção
Ciência Aberta, com o número 197. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWaOYdhqFDh60tnbLAZHXcgFpO00M7BMVmp6i9MQvWlYJOsVskNbJgfhKqVH6dzuLwb5DapAyBYa_OsGXU6McTlI1xZeTnogIMA3WdGvMIK9sIcjHdGLvmwK8GmhovIfNZG8RyCSOzFpu6/s1600/capa+Outras+Terras+no+Universo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWaOYdhqFDh60tnbLAZHXcgFpO00M7BMVmp6i9MQvWlYJOsVskNbJgfhKqVH6dzuLwb5DapAyBYa_OsGXU6McTlI1xZeTnogIMA3WdGvMIK9sIcjHdGLvmwK8GmhovIfNZG8RyCSOzFpu6/s320/capa+Outras+Terras+no+Universo.jpg" width="209" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Este livro, que conta a história fascinante da descoberta de
planetas, começando com os do nosso próprio sistema solar, está escrito na
primeira pessoa do singular, mas também na primeira do plural. Na primeira
pessoa, pois um dos autores, o português Nuno Cardoso Santos, investigador do
Centro de Astrofísica da Universidade do Porto e do Observatório Europeu do
Sul, um dos reputados astrofísicos mundiais que participam na descoberta de
novos planetas, assume a sua individualidade narrativa ao nos apresentar a
história e evolução da descoberta dos exoplanetas, numa escrita debruada com
suspense e algum mistério, o que nos prende à leitura só por si já cativante. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A narrativa decorre também na primeira pessoa do plural uma
vez que os cientistas Luís Tirapicos e Nuno Crato, entusiastas da astronomia e
da excelência na divulgação de ciência, compartilham a co-autoria do texto
final.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
A narrativa
guia-nos cronologicamente desde o pensamento grego atomista, até ao espanto e
fascínio da descoberta de exoplanetas, mas também da dificuldade da sua
investigação. Descreve-nos, várias vezes ao longo do livro, aspectos do método
experimental científico, “nuances” das personalidades dos cientistas que
modulam as relações entre eles e a apresentação das suas descobertas, os
avanços e recuos próprios do conhecimento científico assente em resultados que
são alvo do escrutínio e verificação rigorosa pela comunidade científica
internacional, resultados dependentes da tecnologia existente numa dada altura
e de como os avanços desta permitem descobrir o que antes não era possível, ver
o que antes se julgava aí não estar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
O livro é de
leitura muito acessível e a informação está apresentada de uma forma clara e
rigorosa. Ao longo de 217 páginas agrupadas em 9 capítulos (a saber: A
pluralidade dos mundos habitados; A descoberta do sistema solar; Em busca de
outros mundos: da teoria às primeiras tentativas; Afinal existem outros
planetas?; Outros “sistemas solares”; Trânsitos: um novo olhar sobre os
exoplanetas; À procura de outras Terras; Afinal, o que é um planeta?; A
possibilidade de vida extraterrestre) o leitor aprende a olhar para o céu de
uma forma mais conhecedora, uma vez que esta boa obra de divulgação científica
nos informa sobre o conhecimento astrofísico mais recente. A sua leitura,
coadjuvada por referências bibliográficas pertinentes, permite-nos compreender
melhor o universo de que fazemos parte. Várias e oportunas notas de roda pé
dissipam-nos dúvidas, esclarecem ainda mais o texto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
Depois de o
lermos, vemos, com a lente do nosso pensamento, as estrelas e os exoplanetas
distantes mais próximos de nós, mergulhamos nas atmosferas destes e tacteamos
as suas superfícies. É um livro que apela à nossa imaginação sobre a natureza
das estrelas mas com os pés bem assentes no chão do conhecimento científico
actual e possível.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
Os autores
sublinham-nos particularidades intrínsecas ao método científico. Como seja a de
gerar modelos descritivos e preditivos do universo os quais estão sempre a ser
revistos, ajustados ou mesmo rejeitados, perante as evidências de dados novos.
É assim que o conhecimento científico avança ajustando-se gradualmente à informação
factual que num dado momento possuímos do universo. Os autores também realçam a
coragem humilde que existe no reconhecimento do erro, mas também o esforço, a
persistência e o rigor presentes no registo de dados tecnicamente de difícil
obtenção.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
O livro
constitui, por fim, um relato actualizado sobre o estado da arte nesta área do
conhecimento científico, uma vez que refere descobertas registadas mesmo no
final da sua escrita (Agosto de 2012) e investigações em curso no corrente e
próximos anos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
É assim um
excelente guia para que possamos descodificar melhor as notícias que nos chegam
e sempre chegarão sobre as descobertas que fazemos das estrelas que
contemplamos há muitos milhares de anos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.8pt; text-align: justify;">
É ainda um
livro muito útil e oportuno que ajuda a abordar a temática da descoberta de
exoplanetas em ambiente de sala de aula ou de biblioteca escolar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
António Piedade</div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-16867316356845255392013-02-14T11:36:00.002-08:002013-02-14T11:38:46.386-08:00Postais de Ciência para o Dia dos Namorados<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDPjQeZSNNuDPj5U1nkav8Dzzy1IWvFCI8V5XDzP1reRv-usEiWQbrl1whhcw7su_oq5GLsWQ8fND8nohwLNUlUgXqndD3jZvqUVBU9ljmThSJGB9hHDzW3k_2hSydky4o0EXJ0qiDm46c/s1600/35452_550426951644987_2073349019_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDPjQeZSNNuDPj5U1nkav8Dzzy1IWvFCI8V5XDzP1reRv-usEiWQbrl1whhcw7su_oq5GLsWQ8fND8nohwLNUlUgXqndD3jZvqUVBU9ljmThSJGB9hHDzW3k_2hSydky4o0EXJ0qiDm46c/s400/35452_550426951644987_2073349019_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Postais da autoria de <span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Stephanie Burrows</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-53513260154788292832013-02-14T11:05:00.004-08:002013-02-14T11:05:49.629-08:00Tensão Superficial<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw5sMTgYrMXJ2Ce01b19ea8fxcCBfvAB8WUnxTVzYq7K_DYtDcmCNhWohbN4gzibnYFrDSfQpPZFE4_2j7dRyv85jzewp9hxVuSqCvhhIwzer55T0DngBBCCByefr3CyPB0UD-4pG3upNQ/s1600/556154_563529047000212_1321944514_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw5sMTgYrMXJ2Ce01b19ea8fxcCBfvAB8WUnxTVzYq7K_DYtDcmCNhWohbN4gzibnYFrDSfQpPZFE4_2j7dRyv85jzewp9hxVuSqCvhhIwzer55T0DngBBCCByefr3CyPB0UD-4pG3upNQ/s400/556154_563529047000212_1321944514_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-74741077105987404132013-02-11T08:22:00.000-08:002013-02-11T08:28:14.946-08:0024 Genes associados à miopia<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt;">24 genes foram agora
associados a problemas da visão devidos a erros refractivos e à miopia.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvTlpauO8U997-36VGKMY4jTwxrBpXLEGbzbmQZ1KUV4hEXPicU7sue-2yI_qxTY3sWEHZEjgJLFkdcLFiT1UMmib5FRNua-w3yhZhsEcpbM05Ks3YNBdd5E4XYrJed19DXa6rl70R6_jF/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvTlpauO8U997-36VGKMY4jTwxrBpXLEGbzbmQZ1KUV4hEXPicU7sue-2yI_qxTY3sWEHZEjgJLFkdcLFiT1UMmib5FRNua-w3yhZhsEcpbM05Ks3YNBdd5E4XYrJed19DXa6rl70R6_jF/s400/images.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;">Trinta por cento da população ocidental e mais de oitenta por cento da
população asiática sofre de miopia. Durante a infância e a adolescência os olhos
crescem em comprimento. Mas se crescerem demais, acontece que a luz que entra no
olho, através da pupila e do cristalino, é focada antes de atingir a retina.
Esta recebe assim uma informação luminosa turva e desfocada do mundo exterior,
o que caracteriza a miopia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVS6BlNgIGujn5bgDfDTIDrB6C3fMPTubsekOOax8Gog3jsvRbQrgbH8Tv92TpP19duGYHi1vrES_tOKL9hb4YaaNXG5wm6mV8nQKuy2g0hfxjL_ADAkca5RaOdPVGcPv7v8VaEungVvrN/s1600/miopia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVS6BlNgIGujn5bgDfDTIDrB6C3fMPTubsekOOax8Gog3jsvRbQrgbH8Tv92TpP19duGYHi1vrES_tOKL9hb4YaaNXG5wm6mV8nQKuy2g0hfxjL_ADAkca5RaOdPVGcPv7v8VaEungVvrN/s320/miopia.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;">Apesar da miopia poder ser corrigida através do uso de lentes ou de
cirurgias correctivas, o facto de os olhos serem anatomicamente mais longos e a
retina mais delgada, potencia outras complicações na saúde da visão, como sejam
o descolamento da retina, glaucoma ou degeneração macular, especialmente nos </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;">casos de miopia elevada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi77AzHviRV_hFRDateaidzZjQsRR2nmFFS6xADNWdU4gnDBcVYqxZtvdUgAufxBlY24Wnd1WSOsNvCAT-dUMcs3RBckxBg3yI3lB6PWiBrqav34zxRspegT2wleseWEmzBDXXQB9N6JGhG/s1600/miop2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi77AzHviRV_hFRDateaidzZjQsRR2nmFFS6xADNWdU4gnDBcVYqxZtvdUgAufxBlY24Wnd1WSOsNvCAT-dUMcs3RBckxBg3yI3lB6PWiBrqav34zxRspegT2wleseWEmzBDXXQB9N6JGhG/s320/miop2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;">Num artigo publicado na edição avançada online de dia 10 de Fevereiro da revista
<a href="http://www.nature.com/ng/journal/vaop/ncurrent/full/ng.2554.html" target="_blank">Nature Genetics</a>,
uma equipa de investigadores do </span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;">King's College de
Londres identifica várias causas genéticas para este desenvolvimento excessivo
do olho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;">O conhecimento agora revelado pode potenciar o
desenvolvimento de melhores tratamentos para a miopia, o seu diagnóstico
precoce, assim como identificar outras vias de reduzir ou mesmo de a prevenir no
futuro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;">Vislumbram-se novos horizontes para uma melhor
visão.</span><span style="font-family: 'Courier New'; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Courier New"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">António Piedade<o:p></o:p></span></div>
<br />António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-70426479399732230452013-02-11T07:31:00.001-08:002013-02-11T07:31:44.928-08:00Pulseiras-termómetro inteligentes para bebés<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB6KjWVNG5rYLMcvGXvSDMzHsBV_xFpENR2aks0zCHVt0U_nny6UYxobIbPj823yWqV5C9pCcbwmOm-CIlghDMi5n04vJp9B65ntcIG7WyTMc0iMAfRLLZG3VHWqadr96ef_yMM2H6WGZg/s1600/pulseira+term%C3%B3metro+para+beb%C3%A9s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB6KjWVNG5rYLMcvGXvSDMzHsBV_xFpENR2aks0zCHVt0U_nny6UYxobIbPj823yWqV5C9pCcbwmOm-CIlghDMi5n04vJp9B65ntcIG7WyTMc0iMAfRLLZG3VHWqadr96ef_yMM2H6WGZg/s320/pulseira+term%C3%B3metro+para+beb%C3%A9s.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Uma equipa de investigadores dos Departamentos de Química
e Engenharia Química da Universidade de Coimbra (UC) está a desenvolver uma tecnologia para ser usada em pulseiras
inteligentes de monitorização da temperatura do bebé para auxiliar pais e
educadores nos cuidados de saúde.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A investigação, que se encontra na fase final de testes e de conceção de um protótipo para apresentar à
indústria, começou em 2011 com o desenvolvimento de sistemas com polímeros
inteligentes que conseguissem reagir à temperatura. Basicamente, «selecionámos dois polímeros de base e, com
recurso a aditivos, trabalhámos esse conjunto (sistema) até o tornar sensível à
temperatura desejada. Um trabalho que tira partido do facto de haver moléculas
que interagem bem entre si e outras que se “odeiam”», explica, em linguagem
muito simples, o coordenador do projeto, Filipe Antunes.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Segundo um pediatra consultor na investigação, a
temperatura normal da pele do bebé pode variar entre os 35.0ºC e os 37.8ºC. Alcançada
a melhor tecnologia para conseguir deslocar a temperatura à qual os polímeros respondem,
os investigadores de Coimbra encontram-se agora a finalizar o método para
atingir a temperatura de 38.0ºC e incorporar
o sistema numa discreta pulseira, cujo melhor Design está a ser pensado.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"> <span style="line-height: 150%;">Constituída por duas partes distintas, o exterior
insensível à temperatura e o interior com um reservatório que ativa a mudança
de cor da pulseira quando são atingidos os 38.0ºC,</span><span style="line-height: 150%;"> a grande vantagem da pulseira inteligente de ajuda aos pais e
educadores na vigilância da saúde dos seus bebés reside no facto de apresentar
uma grande autonomia</span><span style="line-height: 150%;">, ou seja, «</span><span style="line-height: 150%;">trabalhar
continuamente sem necessitar de pilhas ou bateria. Outra mais valia são os
materiais utilizados, completamente biocompatíveis, garantindo segurança
máxima. Se, por algum motivo, o reservatório se romper os produtos não causam
qualquer tipo de lesão ao bebé</span><span style="line-height: 150%;">», observa o investigador da Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A equipa está também a adaptar a tecnologia para outras aplicações, designadamente nas
embalagens de congelados e de vinho, em que o consumidor poderá saber se os
produtos foram mantidos à temperatura certa e se são adequados para consumir.</span></b><i style="font-family: 'Gill Sans MT', sans-serif;"><o:p></o:p></i></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-27407617153717483232013-02-10T12:10:00.002-08:002013-02-10T12:30:06.156-08:00Entrevista sobre "Os Superficiais" de Nicholas Carr na TVI 24<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXKyutv6Dj0zhJi5D-GRsMzjHeHdLomi0krfCgApSvzoshNiQ7UL88PqqySqyU4c_vsgX3QP35638Qq2hsuHpe4q2N6n9jq0jZP_xDeGTGgMAMpM2mHZEVZw8kpamVdlIqd_p0BlYMdQJh/s1600/P100213_10.250001.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXKyutv6Dj0zhJi5D-GRsMzjHeHdLomi0krfCgApSvzoshNiQ7UL88PqqySqyU4c_vsgX3QP35638Qq2hsuHpe4q2N6n9jq0jZP_xDeGTGgMAMpM2mHZEVZw8kpamVdlIqd_p0BlYMdQJh/s320/P100213_10.250001.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHPt7QXjYB6ccKknu-f5a_ulecoIMfRrOTwMaq3-eeTWxGoJzv9bh7RQDszzdGNZPaFke4IariWG2ud5bn8Z3FgnhYWgVtBn5BBnfc1RVsDnTD7-67A8K6XPyIhIN_9e_LIcDyUTTbkbia/s1600/P100213_10.250002.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHPt7QXjYB6ccKknu-f5a_ulecoIMfRrOTwMaq3-eeTWxGoJzv9bh7RQDszzdGNZPaFke4IariWG2ud5bn8Z3FgnhYWgVtBn5BBnfc1RVsDnTD7-67A8K6XPyIhIN_9e_LIcDyUTTbkbia/s320/P100213_10.250002.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcn-yuL5jjhNc_GC00fvimsHJYfoJA1faWOtuJ2Wz7MB8qOufYMFm3Xcz6NFQ_hglkkkM2KSHQeuvXWPZvTD_HqbNupaWZcH21gi1zdTPj-ht_Df44wCi6wz7aNFnDJccrG5l2uBUKl0RQ/s1600/P100213_10.260001.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcn-yuL5jjhNc_GC00fvimsHJYfoJA1faWOtuJ2Wz7MB8qOufYMFm3Xcz6NFQ_hglkkkM2KSHQeuvXWPZvTD_HqbNupaWZcH21gi1zdTPj-ht_Df44wCi6wz7aNFnDJccrG5l2uBUKl0RQ/s320/P100213_10.260001.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI5i_HcLOvFNbC8LJkcggSxhj0xa8q316vXTeTTTOcN-G2TT_v-VPRdWgAKgBvU-9CxL7SnuwfJ4be-WpZ_lpl5YJkqX65thXR841I-gYjpJK_kIrbUli1Ii3yCZcs3ALX-r98P4XUZXfP/s1600/P100213_10.270002.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI5i_HcLOvFNbC8LJkcggSxhj0xa8q316vXTeTTTOcN-G2TT_v-VPRdWgAKgBvU-9CxL7SnuwfJ4be-WpZ_lpl5YJkqX65thXR841I-gYjpJK_kIrbUli1Ii3yCZcs3ALX-r98P4XUZXfP/s320/P100213_10.270002.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq9ViQY2cy7GetqSMxKTP0J3mMn6FJ_zxXgjopjmsZgSuG8fuaYiIM_oN_3N7kJulU01wUCcTHs5NqiPNN7bIC0EXKkPKSaIEbjo5Fw5ZwTFr-fQQuQ05VBgqopCIzbD1E96vnv_Tc3S8o/s1600/P100213_10.260003.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq9ViQY2cy7GetqSMxKTP0J3mMn6FJ_zxXgjopjmsZgSuG8fuaYiIM_oN_3N7kJulU01wUCcTHs5NqiPNN7bIC0EXKkPKSaIEbjo5Fw5ZwTFr-fQQuQ05VBgqopCIzbD1E96vnv_Tc3S8o/s320/P100213_10.260003.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDCBcNksjcu1fw_CCAOrE9mXqGOVmQmQsnEajkc-mY_P4jwbkwDGE6tqq9GEUkS_Hs-f_H_hMe2sar9YkBNNOlaHGI63U_3Sm-YjUob7u3erWrSKmZiith2cDrtQXbJH66NvF4Oeb3rirT/s1600/P100213_10.260004.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDCBcNksjcu1fw_CCAOrE9mXqGOVmQmQsnEajkc-mY_P4jwbkwDGE6tqq9GEUkS_Hs-f_H_hMe2sar9YkBNNOlaHGI63U_3Sm-YjUob7u3erWrSKmZiith2cDrtQXbJH66NvF4Oeb3rirT/s320/P100213_10.260004.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpz2zeOy_YIyBqfJ94tc5xIDutb9Q_vwQG15F7kUPoOfepztJwaz3DRXzXd7mQQuuAPzTqGWUI_H8Z5pRZz9XI0-EBNEGdWjailoZR5GH66Ro498NwoB3LltcJx4RmHR1rQoFK4XLGfNZo/s1600/P100213_10.280002.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpz2zeOy_YIyBqfJ94tc5xIDutb9Q_vwQG15F7kUPoOfepztJwaz3DRXzXd7mQQuuAPzTqGWUI_H8Z5pRZz9XI0-EBNEGdWjailoZR5GH66Ro498NwoB3LltcJx4RmHR1rQoFK4XLGfNZo/s320/P100213_10.280002.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Entrevista no ‘Notícias das 19h’ da TVI24, no dia 09-02-2013, que tem a apresentação do jornalista Pedro Carvalhas e a edição do jornalista Luís Calvo, sobre o livro "Os Superficiais - O que é que a Internet está a fazer aos nossos cérebros" de Nicholas Carr, publicado pela Gradiva.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-56960891872581719312013-02-06T06:33:00.003-08:002013-02-06T07:28:23.800-08:00Poluição atmosférica associada ao nascimento de bebés com pesos inferiores a 2,5 kg.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyP-r6wdZ-MDCujD0Aol-dK8m8liHi6v9VK-sHh_QuZPV1jsnRTTzZeunSOzIwxaAUOhZwQ5xlng84zbq7aaGgcnSE7-vYZLIh_zRWzL0hMAHbCx2SJZi3x62S420iVGMQHYJM8tuntnID/s1600/imagem(18).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyP-r6wdZ-MDCujD0Aol-dK8m8liHi6v9VK-sHh_QuZPV1jsnRTTzZeunSOzIwxaAUOhZwQ5xlng84zbq7aaGgcnSE7-vYZLIh_zRWzL0hMAHbCx2SJZi3x62S420iVGMQHYJM8tuntnID/s1600/imagem(18).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Foi pela primeira vez demonstrado existir uma associação causal entre a
exposição a partículas de poluição no ar que as mulheres gravidas respiram e atrasos
no crescimento do feto durante a gravidez. O resultado é o de os bebés nascerem
com pesos mais baixos do que seria normal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">A investigação mostra que as mães que estiveram expostas durante a sua
gravidez a atmosferas poluídas pelos gases de combustão emitidos pelos veículos,
pelo aquecimento urbano e pelas emissões das centrais eléctricas e outras
indústrias que queimam combustíveis fósseis como o carvão, foram
significativamente mais propensas a dar à luz bebés com peso inferior aos
valores médios dos da sua região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigOl_Ec2l5L6ZNpwUTtto0ZEEohrjEJB4RmUN3lSYjl1zVh44ag5dJP0U_x4RJ5MDEAo4RCzArGACxSiIejBliSTyOeCMBpKk2HIZmsjAVOfZ0X8A-nnvdHVCeeMGJCuQAJ9k4vVrk14kL/s1600/26C18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigOl_Ec2l5L6ZNpwUTtto0ZEEohrjEJB4RmUN3lSYjl1zVh44ag5dJP0U_x4RJ5MDEAo4RCzArGACxSiIejBliSTyOeCMBpKk2HIZmsjAVOfZ0X8A-nnvdHVCeeMGJCuQAJ9k4vVrk14kL/s320/26C18.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">Este
estudo, o maior efectuado até hoje sobre este assunto, análisou mais de três
milhões de nascimentos em nove países da América do Norte, América do Sul,
Europa, Ásia e Austrália, e foi publicado a 6 de Fevereiro de 2013 na edição
avançada online da revista </span><span style="line-height: 115%;">journal<span class="apple-converted-space"> </span><i><a href="http://ehp.niehs.nih.gov/2013/02/1205575/" target="_blank">EnvironmentalHealth Perspectives</a></i></span><span style="line-height: 115%;">. Portugal não foi incluído neste
estudo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Foi também verificado que quanto maior o grau
de poluição de uma dada localidade maior é taxa de nascimentos com pesos inferiores
a 2,5 kg.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">É desconhecido o efeito que esta exposição
pode vir a ter sobre a saúde dos bebés observados, pelo que os investigadores vão
agora seguir o crescimento de um número epidemiologicamente significativo de
crianças incluídas no presente estudo.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><span style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">A investigação foi liderada por Tracey J. Woodruff, </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Professora de obstetrícia, ginecologia e ciências da reprodução na
Universidade de São Francisco, Estados Unidos da América. </span></span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-77168864655890185852013-02-05T07:11:00.000-08:002013-02-06T03:51:23.499-08:00Insuficiência de vitamina D pode aumentar os riscos para a Diabetes Tipo 1 <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz_LzZd3gxNIFiQeV30G8dhBhdahSl7xgITQExFq-CU_3ykO9ED0MPmGiD6uHhGpGGsnZFUUXBNU9Xs_AYwzb__1QbwtVVVN1DZxoTaF1_XcwPv8WqMmCNF61RqYoDjP7vg00YLSK2KApF/s1600/Blue_circle_for_diabetes.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz_LzZd3gxNIFiQeV30G8dhBhdahSl7xgITQExFq-CU_3ykO9ED0MPmGiD6uHhGpGGsnZFUUXBNU9Xs_AYwzb__1QbwtVVVN1DZxoTaF1_XcwPv8WqMmCNF61RqYoDjP7vg00YLSK2KApF/s1600/Blue_circle_for_diabetes.svg.png" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">Manter níveis adequados de vitamina D antes da idade adulta pode reduzir em 50% o risco de desenvolver diabetes do tipo 1 em
adultos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">Este resultado vai ao encontro de estudos anteriores realizados na
Finlândia, publicados na prestigiada revista <i><a href="http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(01)06580-1/abstract" target="_blank">The Lancet</a></i> em 2001, nos quais se tinha verificado um efeito preventivo de suplementos de
vitamina D em crianças para o não desenvolvimento de diabetes tipo 1. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">Apesar de serem necessários mais estudos epidemiológicos e bioquímicos,
esta nova investigação realça a importância da presença de vitamina D na dieta
como forma de prevenir que essa doença autoimune se desenvolva na vida adulta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">O estudo aqui em referência foi publicado na edição online do dia 3 de
Fevereiro da revista <i><a href="http://aje.oxfordjournals.org/content/early/2013/02/03/aje.kws243.short?rss=1" target="_blank">American Journal of Epidemiology</a></i> e será publicado na edição impressa de 1 de Março de 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">“É surpreendente que uma doença gravíssima, tal como é a da diabetes tipo 1, possa
ser prevenida provavelmente só através de uma intervenção simples e segura”, afirmou Kassandra Munger autor principal do estudo e investigador da </span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><i>Harvard School of Public Health</i></span>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;">A
diabetes do tipo 1 é caracterizada pela insuficiente (ou mesmo inexistente) produção
de insulina pelo pâncreas, devido à destruição das células (mais exactamente as
células beta dos ilhéus de Langerhans pancreáticos) que a produzem, pelo
sistema imunitário do próprio (destruição autoimune). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTnI-v2hpyVfwqeJeBPG9hbAG64cAHjog0FR7lCFAoRMFJTrDRVq8-rn-VjbMh_qigns7dk8UF-JyCu9vO-bdrFc8J-pAdhBpuvtSS0z9-4l4svDRt_nUgKJgyXPPflyGXU9FA48r91MNR/s1600/tecido+pancre%C3%A1tico+leg+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTnI-v2hpyVfwqeJeBPG9hbAG64cAHjog0FR7lCFAoRMFJTrDRVq8-rn-VjbMh_qigns7dk8UF-JyCu9vO-bdrFc8J-pAdhBpuvtSS0z9-4l4svDRt_nUgKJgyXPPflyGXU9FA48r91MNR/s320/tecido+pancre%C3%A1tico+leg+2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDbcOBfvnr4Syhtgz3uvSorEbpQCGUOs_kA6UDjgHCcLI5EOcS7zBQYsVr55C3-BbDaKTumGA99FDKpinCXTJw1m-utvUxyzrejybG-y464g-v9OoNYKAJYCI4m6F4Qjp-BWyyU1enOmrW/s1600/PANCREATIC+ISLET+3+SMALL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDbcOBfvnr4Syhtgz3uvSorEbpQCGUOs_kA6UDjgHCcLI5EOcS7zBQYsVr55C3-BbDaKTumGA99FDKpinCXTJw1m-utvUxyzrejybG-y464g-v9OoNYKAJYCI4m6F4Qjp-BWyyU1enOmrW/s320/PANCREATIC+ISLET+3+SMALL.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;">Os
doentes de diabetes tipo 1 são, assim, insulino-dependentes. Ou seja, para
poderem manter níveis fisiológicos normais de glicose no sangue têm de receber
insulina através de injecções cutâneas. Apesar de se poder desenvolver em
qualquer idade, a diabetes tipo 1 é mais comum em crianças, adolescentes e </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;">adultos jovens.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;">Já se sabia
de outros estudos que a vitamina D influencia a produção de insulina, mas estas
novas investigações vêm indicar que esta vitamina pode ter um papel de
protecção contra o “ataque” autoimune. Aliás, a deficiência nos níveis de
vitamina D no corpo têm sido associada a um risco aumentado para o
desenvolvimento de várias doenças autoimunes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIlAnx-IDh6nMmrpa4V4bjLAITtv85Kym6fWT9oVKOeIeTHpiLnBa6FxjgX5VwOsmBpzJzJBLVP5O-OtF37zgBAbpTtLlkrj4JYpqBhhrd5HuSgsWgyF5f_CpKED9G0tXlMznOFpUcWKEA/s1600/560px-Cholecalciferol.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIlAnx-IDh6nMmrpa4V4bjLAITtv85Kym6fWT9oVKOeIeTHpiLnBa6FxjgX5VwOsmBpzJzJBLVP5O-OtF37zgBAbpTtLlkrj4JYpqBhhrd5HuSgsWgyF5f_CpKED9G0tXlMznOFpUcWKEA/s320/560px-Cholecalciferol.svg.png" width="298" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;">A
vitamina D, ou calciferol, é necessária para a normal absorção de cálcio pelas
células após exposição solar, e é essencial para o desenvolvimento normal dos
ossos e dentes. É uma vitamina lipossolúvel (solúvel em gorduras) obtida a
partir do colesterol que é o seu precursor metabólico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;">António Piedade</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Referência do artigo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">"Preclinical Serum 25-Hydroxyvitamin D Levels and
Risk of Type 1 Diabetes in a Cohort of U.S. Military Personnel," Kassandra
L. Munger, Lynn I. Levin, Jennifer Massa, Ronald Horst, Tihamer Orban, and
Alberto Ascherio,<i>American Journal of Epidemiology</i>: online February 3,
2013; March 1, 2013 print edition.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4680148232258874751.post-80339350998888868882013-02-04T10:50:00.004-08:002013-02-05T03:34:18.508-08:00O Amor na Matemática <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmYCfHKGkG2XTEM2pxBYy92FXgHzz7V-UZ-SP1iic1VR-s6mig1iuDpd5qNa-N6PTkspbctweWEzbG5heemn83-38NDMTV3jm40Snzhw04RjtA2QN0M5K3VaKSCBpJGftDYWuo8_tz6Qjq/s1600/f%C3%B3rmula+do+amor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmYCfHKGkG2XTEM2pxBYy92FXgHzz7V-UZ-SP1iic1VR-s6mig1iuDpd5qNa-N6PTkspbctweWEzbG5heemn83-38NDMTV3jm40Snzhw04RjtA2QN0M5K3VaKSCBpJGftDYWuo8_tz6Qjq/s640/f%C3%B3rmula+do+amor.jpg" width="505" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
a partir do post do melhor Blogue de Ciência português de 2012: AstroPT</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
http://astropt.org/blog/2013/02/04/a-formula-do-amor/</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />António Piedadehttp://www.blogger.com/profile/16910616418624724135noreply@blogger.com0